Ao recepcionar os profissionais do Programa Mais Médicos do Ministério da Saúde, nesta sexta-feira (29), em Manaus, o ministro da saúde, Eduardo Pazuello, mudou o tom da conversa e não indicou mais o uso da cloroquina.
Por outro lado, Pazuello culpou o amazonense pela superlotação dos hospitais, pois não busca as Unidades Básicas de Saúde (UBS), onde deve ser medicado com o medicamento que o médico receitar. Isto é, não indica mais a cloroquina.
Com isso, para o ministro, o atendimento especializado foi comprometido pela falta de atendimento básico, “e tiveram que jogar para o atendimento especializado”.
“Essa falta de o ‘caboco’ ir imediatamente ao médico para ter o diagnostico clínico, ter a prescrição que o médico deva achar, que deva prescrever, e receber os medicamentos gratuitamente da prefeitura ali na hora, esse é o atendimento básico que eu estou falando”, disse.
Do contrário, para Pazuello, as UBS ficam abandonas, pois, as pessoas passam direto para os hospitais, quando a contaminação já está grave. “Temos que quebrar esse ciclo vicioso e transformar em virtuoso”, completou.
De acordo com o ministro da saúde, atualmente, a principal ação dos governos, estadual e federal, é a remoção de pessoas com covid-19 para outros estados.
“Temos que remover 1.500 pacientes. É a nossa principal ação”, sustenta.
Portanto, ele defende que sem a remoção desse total de pessoas para o atendimento especializado, Manaus terá que sentir a falta de UTI. Os pacientes removidos, segundo Pazuello, são de casos leve ou médio.
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