O vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), justificou, na manhã desta segunda-feira (25/1), a dispensa, por parte do Brasil, da vacina contra a Covid-19 produzida pela farmacêutica Pfizer. O militar citou a União Europeia como exemplo, dizendo que o continente sofre com atraso na entrega das doses.
“A Pfizer está com problemas, ela não está conseguindo entregar. A União Europeia, por exemplo, está com duas vacinas, Moderna e Pfizer, e não está conseguindo receber. O dado que eu vi na sexta-feira, por exemplo, é que a França tinha apenas 780 mil pessoas vacinadas, e começou a vacinar em dezembro”, argumentou.
Sugerindo caminhos para que o Brasil alcance grande quantidade de pessoas imunizadas “em breve”, Mourão não descartou a aprovação da Anvisa para a aquisição de outras vacinas, além das que já foram compradas.
“A solução para o Brasil é manter os contratos que foram feitos, tanto o da Astrazeneca quanto o da Coronavac. E temos alguma outra que pode aparecer. Temos essa da Rússia [Sputinik V] que está aguardando para ser avaliada pela Anvisa”, lembrou Mourão.
“É aquela história que o presidente falou: toda e qualquer vacina aprovada pela Anvisa será adquirida. Nós temos bastante dinheiro pra isso. Vamos lembrar que foi aberto um crédito de R$ 20 bilhões para essa questão da vacinação. Na minha avaliação, é mais que suficiente”, disse o general, citando a MP que destinou R$ 20 bilhões à vacinação contra a Covid-19.
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