Preocupada com a distribuição das vacinas CoronaVac no Estado do Amazonas, a Conselheira Yara Lins, do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas, encaminhou expediente ao Secretário Estadual de Saúde, Marcellus Campêlo, cobrando explicações sobre a destinação das 50 mil doses dos imunizantes doadas pelo governo de São Paulo, e comprovação do local para onde foram encaminhadas as demais vacinas remetidas pelo Ministério da Saúde.
A Conselheira também questionou a ordem de distribuição e denúncias de que haveria pessoas "furando a fila" dos grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde. Conforme Yara, os questionamentos servem para apuração de responsabilidade e, uma vez que fiquem constatadas, medidas de penalização serão adotadas no âmbitos do TCE-AM, e será encaminhada representação ao Ministério Público Estadual para levantamento de possíveis crimes.
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Vacinas não chegam à Fcecon e demais unidades de saúde
Nesta terça-feira (19), a farmacêutica Ednilza Guedes, Conselheira do CRF-AM, que está atuando na Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon), também afirmou ao Portal do Holanda que os profissionais de saúde de linha de frente de grandes hospitais, como o próprio FCecon e o Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, estão estranhando o fato das vacinas não terem chegado a eles.
“O pessoal do 28 de Agosto não foi vacinado, e nem no FCecon, onde eu estou. Esperávamos que a vacina chegasse hoje à tarde. A vacina nem apareceu. Lá o pessoal é oncológico, tem uma aula cheia de pacientes com Covid misturados com os de câncer. O negócio está nesse nível.”.
Juíza federal faz apelo
A juíza Jaiza Maria Pinto Fraxe, da Justiça Federal no Amazonas, também pediu que ninguém “fure” as filas prioritárias da vacinação. “Não furem a fila. Não deixem ninguém furar. Denunciem às autoridades competentes para as providências cabíveis. O povo do Amazonas não merece isso. Estamos lutando pelo direito constitucional à vida digna. Não sabotemos uns aos outros”, escreveu nas redes sociais.
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