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Justiça concede alvará de soltura para 'Mano G', líder de facção no AM

O advogado de defesa argumenta excesso de prazo na prisão de Gelson Carnaúba, o "Mano G", que aguarda o julgamento em uma cadeia de segurança máxima há três anos

16/12/2020 às 11h41
Por: Fernanda Souza Fonte: Em Tempo
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Reprodução
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Aguardando julgamento no presídio federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, desde de setembro de 2019, o narcotraficante Gelson Lima Carnaúba, o “Mano G”, ganhou um alvará de soltura, no caso do massacre no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), ocorrido em janeiro de 2017. A decisão é do desembargador do Tribunal de Justiça do Amazonas (Tjam), Sabino da Silva Marques. 

A determinação atende um pedido de habeas corpus solicitado pelo advogado de defesa, Elzu Souza Alves, que apresenta o argumento de excesso de prazo na prisão de "Mano G", que aguarda o julgamento na cadeia de segurança máxima há três anos.  

A reportagem aguarda um posicionamento do Tjam, assim que obter a resposta esse material será atualizado.  

Histórico 

O narcotraficante Gelson Lima Carnaúba, o “Mano G”, é considerado um dos criminosos do sistema penitenciário de alta periculosidade, e também é um dos fundadores da facção Família do Norte (FDN). Ele deixou a organização após uma briga com os outros líderes: João Pinto Carioca, o “João Branco”; e José Roberto Fernandes, o “Zé Roberto da Compensa”, e passou a integrar o Comando Vermelho (CV).

Com a briga, houve um racha entre as duas facções, que até então eram aliadas. Atualmente, de acordo com a polícia, as duas organizações disputam o domínio do tráfico de drogas no Amazonas.

Acusado de ser um dos mentores da chacina do Compaj, ocorrida no dia 25 de maio de 2002, quando 14 pessoas foram executadas, Carnaúba conseguiu fugir da penitenciária, com cinco comparsas, por um buraco cavado do setor do regime fechado para o semiaberto, de onde pularam o muro e foram resgatados por comparsas que estavam em veículos não identificados. Ele foi preso novamente em 2015.

"Mano G" passou a cumprir pena em presídio federal desde 2017, quando foi transferido, junto com outros chefes de facção, após um novo massacre no sistema prisionais do Amazonas.

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