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Plano nacional de vacinação contra a covid-19 é apresentado pelo governo

Cerimônia contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro e do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello

16/12/2020 às 11h28
Por: Fernanda Souza Fonte: O Dia
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Reprodução
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O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e o presidente Jair Bolsonaro conduzem, na manhã desta quarta-feira (16), a cerimônia para anúncio do plano nacional de imunização contra a Covid-19, que prevê detalhes da campanha de vacinação quando as vacinas forem aprovadas para uso no Brasil. De acordo com a pasta, "todos os estados serão tratados igualmente, com vacinas autorizadas e registradas".

O evento ocorreu no Palácio do Planalto e foi transmitido ao vivo pela internet. "Vivemos momentos difíceis, mas depois da tempestade vem a bonança", disse o presidente em seu discurso, que reforçou o trabalho da Agência Nacional de Vigiância Sanitária pela segurança da vacina.

Segundo o ministro Eduardo Pazuello, o plano ocorrerá em quatro fases: planejamento, logística ao lado do Ministério da Defesa, excução da vacina no nível municipal e, por último, monitoramento de todo o pessoal vacinado. "A gente uando tem noção do tamanho do programa nacional de vacinação, a gente percebe quanta desinformação corre a respeito da capacidade do Brasil em conduzir uma crise".

Ainda em resposta às críticas sobre o atraso na divulgação do plano, o ministro reforçou o tom confiante do discurso. "Pra quê essa ansiedade, essa angúsita? nós somos referência em saúde na América Latina e estamos trabalhando", disse. Até o momento, oito vacinas passam por testes por negociações com o Brasil. De acordo com o plano, os principais critérios para a adesão de uma vacina na imunização nacional são segurança, eficácia e custo-benefício do imunizante.

Na apresentação oficial, o governo cita o consórcio Covax, a vacina AstraZeneca/Oxford, Pfizer, BioioiNTech, Moderna, Janssen e a CoronaVac, desenvolvida pela chinesa Sinovac e produzida pelo Insituto Butantan no Brasil. Em outubro deste ano, a CoronaVac foi tema de desentendimentos entre o Ministério da Saúde - que sinalizou a compra do imunizante - e o presidente, que alegava uma "falta de confiabilidade da vacina".

O plano, previsto para iniciar cerca de cinco dias após o registro da primeira vacina no País, é considerado "provisório" pela pasta. No primeiro momento, devem ocorrer quatro fases para vacinar os grupos prioritários: idosos com mais de 75 anos, indosos institucionalizados com mais de 60 anos e indígenas fazem parte da primeira fase.

O governo prevê o período de 16 meses para a vacinação completa da população brasileira, seguindo critérios de prioridade. Postos de vacinação serão montados nas Unidades Básicas de Saúde e, segundo a pasta, os critérios de divisão e logística serão responsabilidade de cada município.

Ainda segundo o plano, o governo já investiu R$ 80,4 milhões para aquisição de 300 milhões de agulhas e seringas, R$ 177,6 mi em custeio da rede de frio, R$ 1,5 bi em crédito extraordinário e R$$ 1,9 bi de encomenda tecnológica.

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