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Justiça determina que filha adotiva de Flordelis seja levada para abrigo

Garota de 14 anos teria se mutilado após uma suposta briga com a mãe, a deputada acusada de mandar matar o marido, em 2019

04/12/2020 às 11h42
Por: Fernanda Souza Fonte: Metrópoles
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Reprodução
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O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) determinou que uma das filhas adotivas da deputada federal Flordelis dos Santos de Souza (PSD-RJ), que teria se automutilado, seja levada para uma casa de acolhimento de menores na capital fluminense.

A decisão foi tomada nessa quinta-feira (3/12) pela juíza Rhohemara dos Santos Carvalho, da Vara da Infância e Juventude de Niterói. O Metrópoles confirmou com o tribunal essa informação. O caso, no entanto, tramita em segredo de justiça.

“Em razão dos fatos levados ao conhecimento do Juízo da Infância e da Juventude, como forma de proteção, houve o acolhimento de uma menor, filha da Flordelis, de acordo com o artigo 101 do ECA [Estatuto da Criança e do Adolescente”, explicou o TJTJ, em nota.

O artigo citado que justifica o mandado de busca e apreensão dispõe sobre a “inclusão em serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção” caso os direitos do menor sejam violados “por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável”.

A menina de 14 anos teria se ferido após uma briga com a pastora Flordelis. O caso foi revelado pela empresária Regiane Rabelo em audiência sobre a morte do pastor Anderson do Carmo realizada na sexta-feira (27/11). A garota escreveu “EU S LIXO”, com um estilete, no braço.

Deputada nega

A deputada, no entanto, nega a versão de Regiane Rabelo. No domingo (29/11), Flordelis disse ter visitado a filha no hospital. A adolescente, segundo ela, “está internada pra tratar de problemas emocionais causados por mentiras que foram feitas contra nós”.

“Venho aqui dizer que não vou admitir que meus filhos sejam atingidos mais, pra desabafar a minha dor e indignação com tantas declarações infundadas que além de manchar a minha reputação, só afastam a justiça de descobrir a verdade sobre os fatos”, escreveu.

“Não vou mais ficar de braços cruzados sendo acusada do que não fiz e vendo os meus filhos sofrerem. Agradeço as mensagens de carinhos dos que estão ao meu lado e peço que continuem orando por mim, pois a verdade vai vencer”, prosseguiu.

A assessoria da parlamentar foi procurada pelo Metrópoles na manhã desta sexta-feira (4/12) para comentar a decisão da Vara da Infância e Juventude de Niterói, mas não se pronunciou até a última atualização desta reportagem. O espaço segue aberto.

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