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MPF reforça provas de que Wilson Lima comandava esquema criminoso

O Ministério Público Federal (MPF), a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) cumpriram quatro novos mandados de busca e apreensão em endereços ligados a dois investigados por suspeitas de participação no superfaturamento da compra de equip

30/11/2020 às 10h38 Atualizada em 30/11/2020 às 10h40
Por: Fernanda Souza Fonte: Portal Do Holanda
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Reprodução
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“Angariar importantes elementos que corroborem a participação dos servidores nos fatos investigados, mas também que robusteçam o acervo probatório em relação ao mandante do esquema ilícito, o governador do estado do Amazonas, como amplamente demonstrado pelas provas já constantes dos autos”, essa é a base da 3º fase da Operação Sangria deflagrada hoje (30), em Manaus, conforme explica  a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo. Ela afirma que o governador Wilson Lima comanda um esquema criminoso que faturou milhões.

O Ministério Público Federal (MPF), a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) cumpriram quatro novos mandados de busca e apreensão em endereços ligados a dois investigados por suspeitas de participação no superfaturamento da compra de equipamentos destinados ao combate à covid-19 no Amazonas. Essa é a terceira fase da Operação Sangria, que teve a primeira etapa deflagrada em junho, após a revelação de indícios de compras superfaturadas de respiradores, direcionamento na contratação de empresa, lavagem de dinheiro e montagem de processos para encobrir os crimes praticados.

No documento em que requereu as medidas cautelares cumpridas nesta terceira etapa da operação, a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo apresentou relato do trabalho investigativo já realizado, informando que apenas recentemente foi identificado o envolvimento dos dois servidores no esquema criminoso.  Conforme investigação preliminar, os servidores tiveram participação direta no fretamento de uma aeronave, pelo governo do estado de Amazonas, para transportar ventiladores comprados pelo Poder Público.

De acordo com elementos de provas obtidos a partir das diligências cumpridas nas fases anteriores, funcionários da Secretaria de Saúde do Amazonas direcionaram, em favor de uma empresa investigada, a licitação para a compra de respiradores pulmonares, sob orientação da cúpula do governo do estado. Antes mesmo da abertura da aludida licitação, uma das empresas investigadas adquiriu parte dos respiradores pulmonares em outro estado da Federação e, embora o transporte dos equipamentos fosse de sua responsabilidade, foi o próprio governo do Amazonas quem, por ação dos servidores alvo das medidas cumpridas na data de hoje, custeou o transporte dos equipamentos até Manaus, por meio de avião fretado.

A chegada desse avião à capital amazonense foi acompanhada pessoalmente pelo governador do estado, mas somente dias após foi aberta a licitação na qual foi vencedora a empresa fornecedora de vinhos que, ao fim, forneceu os equipamentos ao governo do Amazonas.

São alvos de buscas endereços residenciais e profissionais dos envolvidos, inclusive a Secretaria de Estado de Saúde e a Secretaria da Casa Militar do Governo do Amazonas. A ordem para o cumprimento dos mandados foi do ministro Francisco Falcão, relator do caso no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

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