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Guedes diz que 'não há desculpas para a criação de novas despesas permanentes'

Ministro da Economia defendeu o teto de gastos e voltou a afirmar que a economia do país cresce em forma de 'V'

19/10/2020 às 11h30
Por: Fernanda Souza Fonte: O Dia
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Reprodução
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O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que irá lutar pelo teto de gastos enquanto for necessário e, que quando o debate se tornou público, o presidente Jair Bolsonaro não hesitou em apoiar a posição da equipe econômica. Guedes participa do evento online US-Brazil Connect Summit, organizado pela Câmara de Comércio dos Estados Unidos. "O presidente está claramente do nosso lado", garantiu.

Segundo o ministro, não há desculpa para a criação de despesas permanentes. "As medidas para conter a pandemia nunca foram desculpa para continuar gastando", defendeu.

Guedes ainda destacou que há uma proposta no Congresso para impedir o crescimento do piso dos gastos, com a desindexação, que deve ser votada nos próximos 40 dias. "As reformas devem ser analisadas e votadas pelo Congresso após eleições municipais. Precisamos acelerar e diversificar programa de privatizações. Do primeiro ao último dia do governo, estaremos promovendo reformas "

Segundo Guedes, há um grande problema de indexação de gastos no Brasil. "Nenhuma outra economia tem teto de gastos com grande indexação de despesas como o Brasil." O ministro afirmou que o governo do presidente Michel Temer criou o teto de gastos, mas não "as paredes necessárias" para mantê-lo. "As reformas são para congelar o crescimento do piso de gastos, que pressiona o teto. O teto de gastos é um símbolo, uma bandeira, para defender gerações futuras."

Retomada em 'V'

O ministro da Economia repetiu que a retomada do crescimento no Brasil em meio à crise provocada pelo novo coronavírus está ocorrendo de forma acelerada, em "V". Ele voltou a destacar que, no momento que o mundo foi atingido pela pandemia, o Brasil decolava, enquanto a economia global desacelerava.

Além disso, Guedes repetiu que as previsões iniciais eram de que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cairia 10% e que agora as projeções de mercado estão em recuo de 5,5% e 5,0%. "Mas achamos que será menos, uma queda de cerca de 4%."

Segundo o ministro, o auxílio emergencial salvou "os sinais vitais da economia". "O Brasil gastou 10% do PIB nessa operação de resgate na pandemia. O gasto foi o dobro dos emergentes, mas sem arrependimento." O ministro ainda afirmou que o Brasil é a quarta maior economia digital do mundo.

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