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Bolsonaro promete pastor no STF e diz que pandemia está “terminando”

Presidente fez exames no Hospital Albert Einstein e constatou boa recuperação após retirada de cálculo na bexiga no mês passado

06/10/2020 às 12h49 Atualizada em 06/10/2020 às 12h52
Por: Fernanda Souza Fonte: Metrópoles
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Reprodução
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) participou nesta segunda-feira (5/10) em São Paulo de um culto em ação de graças pelos 86 anos do pastor Wellington Bezerra da Costa, presidente das Igrejas Evangélicas Assembleia de Deus. Em fala no evento, o presidente reforçou sua promessa de indicar ao Supremo Tribunal Federal (STF) um jurista “terrivelmente evangélico“.

“Um pastor”, anunciou Bolsonaro, que disse que fará a indicação em julho do ano que vem, por ocasião da aposentadoria do ministro Marco Aurélio Mello. “Imagina as sessões daquele STF começarem com uma oração”, discursou Bolsonaro a uma plateia de pastores e políticos.

“Alguns, um pouco precipitados, acharam que teria de ser a primeira vaga [para o evangélico]”, disse Bolsonaro, voltando a justificar para sua base a indicação do jurista Kassio Nunes Marques, desembargador do TRF-1 e bem visto pelos partidos que apoiam o governo.

O culto ocorreu na sede da Assembleia de Deus na zona leste da capital paulista. Candidato à reeleição na prefeitura da cidade, Bruno Covas (PSDB), também estava no local. Seu adversário e líder nas pesquisas Celso Russomano (Republicanos) chegou a colocar o evento na agenda, mas recuou nesta tarde.

Pastor presbiteriano, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, também esteve no evento, ao lado de outras autoridades federais, estaduais e municipais. Candidatos nas eleições 2020 também marcaram presença. A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos e também pastora Damares Alves foi outra presente.

Apesar de medidas de distanciamento e restrições impostas pela pandemia de coronavírus, a igreja reuniu algumas dezenas de pessoas.

Coronavírus

A pandemia de coronavírus e seus efeitos foram lembrados em vários discursos no culto. Ao falar no assunto, o presidente avaliou que “estamos terminando” a pandemia e elogiou os esforços do seu governo. “Apenas lamento não poder ter tido uma participação legal mais efetiva”, disse Bolsonaro, que insiste no discurso de que teve os poderes de gerir a resposta à pandemia podados pelo Supremo, o que os ministros da Corte negam.

A média móvel de mortes no Brasil por Covid-19 está estabilizada em 659. O número representa queda de pouco mais de 7,4% em relação aos 14 dias imediatamente anteriores. No total, o Brasil já perdeu 146.675 vidas para a Covid-19 e computou 4.927.235 casos de infecção.

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