Publicidade

Ex-secretário geral do PT é condenado por corrupção passiva

O réu foi condenado a quatro anos e cinco meses de prisão em regime semiaberto

28/07/2020 às 10h12
Por: Jéssyca Seixas Fonte: Portal Tucumã
Compartilhe:
Divulgação
Divulgação

O ex-secretário geral do Partido dos Trabalhadores (PT), Silvio Pereira foi condenado nesta segunda-feira (27), pela 13ª Vara Federal de Curitiba, pelo crime de corrupção passiva. O réu foi condenado a quatro anos e cinco meses de prisão em regime semiaberto. 

Silvio foi denunciado pela força-tarefa Lava Jato do Ministério Público Federal (MPF) pelo recebimento de um veículo Land Rover Defender 90, como propina, em troca de favorecimento da empreiteira GDK na licitação da Petrobras para execução de obras da Unidade de Tratamento de Gás de Cacimbas, no Espírito Santo.

O ex-diretor da Petrobras, Renato Duque e o o administrador da GDK César Roberto Santos de Oliveira também foram condenados nesta nova sentença. Duque vai cumprir três anos e onze meses em regime aberto por corrupção passiva. Já Roberto Santos foi condenado a quatro anos e cinco meses em regime semiaberto por corrupção ativa.

O administrador da GDK José Paulo Santos Reis e o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro foram absolvidos. 

O juiz federal Luiz Antonio Bonat destacou em sua decisão que os réus condenados exerciam ofereciam um “enorme potencial danoso” em contratação menos vantajosa para a Petrobras, por preço substancialmente mais elevado, com diferença entre a primeira e a segunda proposta de R$ 30.895.213,95.”

Para o procurador da República Felipe D’Elia Camargo, “esta é mais uma vez em que a justiça reconheceu o pagamentos de propina por empresários em troca de favorecimentos em contratos na Petrobras. No caso, ainda foi reconhecido o pagamento de propina a pessoa ligada a partido político, o que revela mais uma vez uma disfunção no sistema político-partidário que precisa ser objeto de atenção, pois contribuiu de forma decisiva para um esquema que causou prejuízos bilionários à Petrobras.”

Nova formação

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, determinou nesta segunda-feira (27), que seja criada uma nova comissão especial para analisar o processo de impeachment do governador do estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel. A determinação deverá ser cumprida pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Toffoli atendeu a um pedido feito pelos advogados de defesa do governador Witzel, que alegam irregularidades no andamento do processo. Entre as supostas irregularidades estão: a comissão especial de impeachment foi instituída sem votação; o colegiado é formado por 25 integrantes em vez de 18; a formação da comissão não respeitou proporcionalidade.

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
°

Mín. ° Máx. °

° Sensação
km/h Vento
% Umidade
% (mm) Chance de chuva
20h00 Nascer do sol
20h00 Pôr do sol
Dom ° °
Seg ° °
Ter ° °
Qua ° °
Qui ° °
Atualizado às 20h00
Publicidade
Publicidade
Economia
Dólar
R$ 5,07 +0,00%
Euro
R$ 5,46 0,00%
Peso Argentino
R$ 0,01 -0,36%
Bitcoin
R$ 338,782,47 +0,61%
Ibovespa
128,508,67 pts 1.09%
Publicidade