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Presidiário recebia informações sobre expulsão de moradores em Manaus

Detento está na Unidade Prisional do Puraquequara e é apontado como gerente do tráfico na comunidade Beiradinho

21/07/2020 às 14h30 Atualizada em 21/07/2020 às 14h32
Por: Fernanda Souza Fonte: Em Tempo
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Reprodução
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Após a prisão de seis suspeitos que expulsavam moradores de uma comunidade em Manaus, o secretário de Segurança Pública - coronel Louismar Bonates - afirmou que o andamento das ações criminosas eram repassadas a um detento da Unidade Prisional do Puraquequara (UPP), situada na Zona Leste de Manaus. A informação foi dada durante uma coletiva de imprensa nesta terça-feira (21), logo após a operação "Beiradinho". 

A maior parte das prisões foi realizada na comunidade que dá nome à operação, situada dentro do bairro Chapada, Zona Centro-Sul da capital. Ao todo, foram expedidos 13 mandados. Seis de busca e apreensão foram cumpridos, além de outros seis de prisão. Um sétimo suspeito está foragido. 

Entre os presos na operação, está Felipe Nogueira da Silva, detento da UPP. Ele é apontado como gerente do tráfico na área da comunidade Beiradinho e, segundo Bonates, recebia informações sobre o que acontecia na região mesmo estando preso. 

"Certamente o presidiário [Felipe] deveria ouvir através de pessoas que vão fazer visitas a ele. Alguém trazia essas informações para ele", afirmou. 

Investigação

Ainda de acordo com Bonates, as investigações tiveram apoio de moradores da área, que fizeram várias denúncias. "Durante as investigações, com apoio da comunidade, algumas denúncias foram feitas. Foram detectados também os trabalhos de milícias, através do crime organizado, que estavam tentando tomar a área, expulsando os moradores para fazer dali uma grande concentração de drogas", disse o secretário. 

As denúncias registradas apontam que os presos ameaçavam os moradores utilizando armas de fogo e facas. Segundo o delegado Guilherme Torres, do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), registros da venda de drogas foram encontrados durante a operação. 

"Foi um mês de investigação (...) Durante o cumprimento dos mandados, foi apreendido um caderno com a contabilidade geral de uma facção oriunda do Rio de Janeiro. E essa contabilidade falava dos valores, do que eles estavam vendendo", pontuou.

A operação contou com apoio do Grupo de Força Especial de Resgate e Assalto (Fera), pois a quadrilha agia em uma região próxima à mata. "Nós sabíamos que eles tinham diversas áreas de fuga, inclusive pela área de mata que sai no Parque dos Bilhares. O Grupo FERA e a Polícia Militar fecharam todo o perímetro", ressaltou o delegado Juan Valério. 

Os seis presos na operação "Beiradinho" devem responder por tentativa de homicídio e participação em organização criminosa.

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