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Justiça reduz pena de ‘Zé Roberto da Compensa’ e narcotraficante pode voltar a Manaus

'Zé Roberto da Compensa' é um dos principais fundadores da facção criminosa Família do Norte (FDN), atuante no tráfico de drogas no Amazonas

20/07/2020 às 17h07
Por: Jéssyca Seixas Fonte: Portal Tucumã
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Divulgação
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O narcotraficante José Roberto Fernandes Barbosa, popularmente conhecido como Zé Roberto da Compensa, e principal fundador da facção criminosa Família do Norte (FDN), pode retornar à capital amazonense nos próximos dias.

A Justiça Federal inocentou Zé Roberto de crimes como participação no tráfico de drogas e reduziu a pena no qual foi acusado de crime organizado. O juiz federal Dalton Igor Kita Conrado, da 1ª Subseção Judiciária de Campo Grande (MS) foi o responsável por assinar a decisão a favor do líder da FDN.

Zé Roberto foi preso em novembro 2015 com mais 16 chefes da FDN durante as diligências da Operação La Muralla. Atualmente ele se encontra no presídio de segurança máxima de Campo Grande, sob o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD).

Em 2017, o líder da FDN foi condenado a mais de 39 anos de prisão e pagamento de multa de mais de R$ 800 mil cada um por organização criminosa e financiamento do tráfico de drogas em ação penal movida pelo Ministério Público Federal (MPF).

O MPF levou em consideração a forte atuação do grupo no tráfico de drogas em Manaus. Entretanto, com a decisão da Justiça. A pena de Zé Roberto foi reduzida para 16 anos, nove meses e três anos de reclusão.

Além de Zé Roberto, os principais aliados do narcotraficante, Cleomar Ribeiro de Freitas, o ‘Copinho’, e Alan de Souza Castimário, o ‘Nanico’, também tiveram penas reduzidas e podem retornar para Manaus.

‘Copinho’ e ‘Nanico’ foram condenados a 39 anos de prisão, cada, e o pagamento de multa no valor de R$ 800 mil. Com a nova decisão, a pena da dupla foi reduzida para 13 anos, três meses e 19 dias de reclusão.

Questionada pelo Portal Tucumã sobre a possível volta de Zé Roberto, a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) informou, através de nota, que não pode fornecer informações sobre o caso. Segundo o órgão, “o processo do referido interno (Zé Roberto) corre em segredo de Justiça”.

Confira a decisão da Justiça Federal aqui.

Transferências

Após decisão da Vara de Execuções Penais (VEP), do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), 15 pessoas ligadas à FDN retornaram para Manaus na última quinta-feira (17).

Entre os detentos que voltaram para Manaus está Bruno Henrique Assis Bezerra, popularmente conhecido como ‘Parazinho’. Ele foi denunciado pelo MPF por ser responsável do massacre no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), que aconteceu em janeiro de 2017.

Além dele, a lista consta o nome de Cloves Fernandes Barbosa, irmão de Zé Roberto. Em fevereiro desse ano, o MPF negou o pedido de Habeas Corpus feito pela defesa. Cloves era conhecido como “homem da pasta”, pois ficava responsável pela administração do dinheiro adquirido pelo comércio de entorpecentes.

Outro detento ligado com a facção que retornou para Manaus foi Antônio Marcos Pereira, o ‘Capucho’. Ele é apontado pela polícia como um dos chefes da FDN.

Os detentos estão em quarentena no Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat), localizado no quilômetro 08 da rodovia federal BR-174. Eles respondem por tráfico de drogas, homicídio, latrocínio e formação de quadrilha.

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