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Sobrevivente de chacina é sequestrado sete meses depois em Manaus

Fabrício Almeida já tinha sido baleado com sete tiros no ano passado, em uma chacina onde cinco pessoas morreram no bairro Tarumã. A motivação foi a disputa entre facções

27/05/2020 às 15h51 Atualizada em 27/05/2020 às 15h57
Por: Fernanda Souza Fonte: Em Tempo
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Reprodução
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A família de Fabrício da Silva Almeida, de 19 anos, está desesperada em busca de notícias sobre o paradeiro do rapaz, que está desaparecido desde o início da noite do último sábado (23), quando foi visto pela última vez por volta das 18h30. Na ocasião, ele foi sequestrado por criminosos em um carro branco no momento em que estava em uma barbearia na rua Lúcio Cardoso, na comunidade Parque São Pedro, no bairro Tarumã, Zona Oeste de Manaus.

O jovem já havia sido baleado em uma chacina ocorrida naquele mesmo bairro, no ano passado, que vitimou cinco pessoas. A motivação do crime foi disputa entre facções criminosas e pode estar relacionada ao sequestro. 

Conforme a mãe dele, Meury Silva, Fabrício é usuário de drogas e saiu da casa onde mora com o avô paterno para cortar o cabelo. No momento em que estava na barbearia, dois criminosos desceram de um carro branco, entraram no local e anunciaram um suposto assalto. Fabrício teria tentado correr para os fundos da loja, mas os suspeitos mandaram ele ajoelhar e em seguida o arrastaram para o carro e fugiram sem roubar ninguém que estava no lugar.

"Meu filho é usuário de drogas, mas não sei dizer se ele estava sendo ameaçado ou devia alguém. Após saber do sequestro, fiz buscas no Instituto Médico Legal (IML) e em vários hospitais de Manaus, mas não o encontrei. Na segunda-feira (25) registrei o Boletim de Ocorrência no 6° Distrito Integrado de Polícia (DIP) e fui ao reconhecimento de vários corpos no IML, mas nenhum era o do meu filho. Só quero notícias dele, quero encontrá-lo mesmo que seja sem vida e dar a ele um enterro digno. Ano passado ele já tinha sobrevivido a uma tentativa de execução após ser baleado com sete tiros naquele bairro e depois ele saiu de lá, mas acabou voltando mesmo contra a minha vontade por pura teimosia", explicou Meury. 

Segundo a mãe, os familiares de Fabrício, que moram na comunidade Parque São Pedro, não fornecem muitas informações sobre a vida dele temendo represálias. "Não estou conseguindo trabalhar de tanta aflição. É muito triste saber que meu filho pode estar sem vida. Meu filho quis voltar a morar lá porque sabe que eu não passo a mão na cabeça dele e sempre fui contra o envolvimento com o mundo do crime. Ele já tinha sido preso em abril do ano passado por tráfico de drogas. Tenho poucas informações do sequestro do meu filho, porque todos estão com medo. Só peço que quem saiba sobre o paradeiro dele que entre em contato ", desabafou a mãe.

Quem tiver informações sobre o paradeiro de Fabrício pode entrar em contato com a mãe dele pelo número: (92) 98813-3957.

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