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Ao menos 2,5 mil vidas foram poupadas com o isolamento em Manaus, aponta estudo

Pesquisa feita pela Ufam em parceria com a Fapeam indica que sem o fechamento de lojas, escolas, igrejas; o uso de máscaras e o aumento dos leitos de UTI, os óbitos na capital poderiam ser bem maiores.

18/05/2020 às 14h40
Por: Jéssyca Seixas Fonte: A Crítica
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Divulgação
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As ações de distanciamento social em Manaus salvaram ao menos 2,5 mil vidas desde o início dos decretos e recomendações implementados pelo Governo do Amazonas e pela Prefeitura de Manaus. Os números foram apontados pelo estudo ‘Curava epidemiológica Covid-19 em Manaus’, feito pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam) em parceria com a Fundação de Amparo a Pesquisa do Amazonas (Fapeam), que contou com a participação de dez pesquisadores, alguns deles de fora do estado.

Conforme a pesquisa, o fechamento das escolas, igrejas, comércio não essencial; o início do uso de máscaras por todos e o aumento dos leitos nos hospitais de Manaus, entre outros, acarretou em uma diminuição na curva de contaminação do novo coronavírus (Covid-19). Como consequência desse efeito, menos pessoas foram infectadas, deixando de superlotar o sistema de saúde e quebrando a cadeia de transmissão da doença.

O estudo levou em conta números oficiais de casos confirmados pela Fundação de Vigilância em Saúde e de óbitos e sepultamentos dos registros civis da Prefeitura de Manaus. Os números foram então utilizados para estabelecer uma estimativa de pessoas infectadas na capital desde o final de fevereiro até o dia 11 de maio, com uma curva de contágio da doença.

Para o pesquisador Alexander Steinmetz, o resultado do estudo corrobora o efeito positivo das medidas de distanciamento social. Segundo ele, não é hora para que aconteça um ‘afrouxamento’ das ações de isolamento.

“São pessoas que deixaram de ter o contágio da doença e que estão, por hora, seguras e sem risco de contágio caso respeitem as medidas de distanciamento e de higiene. Essas medidas não devem, de forma alguma, serem diminuídas, já que se provaram efetivas. Pelo contrário, medidas mais severas de isolamento deveriam ser implementadas para evitar, assim, um possível segundo pico da doença”, explicou.

Apesar das vidas salvas, o pesquisador alertou para o momento delicado em que Manaus vive. Segundo o estudo, são atualmente ao menos 85 mil infectados com a doença na capital amazonense. “Esses números podem piorar em junho, caso aconteça um relaxamento do isolamento social”, afirmou.

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