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Pediatra não recomenda o uso de máscaras em bebês e crianças menores de 2 anos

Segundo Rayssa Santiago, a proteção pode causar asfixia e também incomodo, fazendo com que a criança leve a mão ao rosto inúmeras vezes

28/04/2020 às 15h00
Por: Fernanda Souza Fonte: D24AM
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Reprodução
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Para conter a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), o Ministério da Saúde (MS) passou a recomendar que a população usasse máscaras de pano ao sair de casa. Porém, a peça de proteção não é recomenda para bebês e crianças menores de dois anos, pois, conforme a pediatra Rayssa Santiago, pode causar dificuldades de respiração e aumenta o risco de asfixia.

Além dos riscos, o uso da máscara nos ‘pequenos’ pode causar efeito contrário. Eles podem se sentir incomodados e tocar mais no rosto, aumentando a probabilidade de contrair o vírus. “Não encorajamos o uso de máscara em bebês menores de dois anos. A máscara já é desconfortável para o adulto, imagine para um bebê. Nos maiores de dois anos, você pode sim fazer o uso da máscara”, explicou a pediatra.

Priscila Santos, 25, é mãe de um bebê de 10 meses. Ela relatou que não chegou a comprar a máscara para seu filho, “Não comprei, nem penso em comprar a máscara. Eu usando fico sufocada, imagine ele que é um bebê. Pesquisando, descobri que não era recomendado o uso para menos de dois anos”, contou a mãe.

Já Ingrid Rodrigues, 29, mãe de uma de bebê de 7 meses, chegou a usar a proteção na filha, mas a criança se sentiu incomodada. “Minha mãe vende essas máscaras e deu duas para minha filha, adaptadas para bebês. Coloquei nela, tirei uma foto e depois disso ela mesma tirou do rosto, porque estava incomodando”, revelou. Após esse episódio, Ingrid suspendeu o uso da máscara na criança.

Isolamento infantil

A especialista aproveita a oportunidade e ressalta a importância de evitar sair de casa com bebês neste período de isolamento social, somente para vacinação. “Não leve seu filho a locais aglomerados. Pronto-socorros somente em casos necessários. Porém, enquanto esse período durar, não deixe de manter em dia as vacinas do seu filho”, destacou a pediatra.

Priscila não sai de casa com seu bebê desde o início da pandemia. Os familiares que precisam sair, quando voltam, seguem à risca as medidas de higienização. A resdiência da família é mantida sempre limpa. Ingrid também segue as mesmas medidas de Ingrid. Ela e marido só saem para ir ao supermercado. A filha é deixada na casa da avó e, na volta, é garantida pela higienização.

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