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Reino Unido mantém confinamento para evitar nova onda da Covid-19

O primeiro-ministro Boris Johnson voltou nesta segunda-feira ao trabalho, apenas dois dias após o país ter se tornado o quinto a ultrapassar a barreira das 20 mil mortes

27/04/2020 às 12h43
Por: Fernanda Souza Fonte: Agência Brasil
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O primeiro-ministro Boris Johnson, do Reino Unido, pediu nesta segunda-feira (27) que os britânicos “contenham a impaciência” e defendeu a manutenção do confinamento em vigor para evitar uma segunda onda de infecções da Covid-19.

“Temos de reconhecer o risco de um segundo pico, o risco de perder o controle deste vírus e deixar que a taxa de contágio volte a subir. Porque isso significaria não só uma nova vaga de mortes e doença, mas um desastre econômico”, justificou.

Boris Johnson falou na porta da residência oficial, em Downing Street, para onde regressou no domingo após duas semanas fora de Londres se recuperando da infecção pelo novo coronavírus.

O primeiro-ministro voltou nesta segunda ao trabalho, apenas dois dias após o país ter se tornado o quinto a ultrapassar a barreira das 20 mil mortes provocadas pelo novo coronavírus, depois dos Estados Unidos, Itália, Espanha e França.

De acordo com o balanço de domingo do Ministério da Saúde britânico, o Reino Unido registrou 20.732 óbitos durante a pandemia Covid-19. O número total de casos de contágio é agora de 152.840.

Governo sob pressão

O governo está sob pressão crescente de políticos conservadores para aliviar as medidas de distanciamento social por causa da preocupação com o impacto na economia, e também dos partidos da oposição para publicar o plano para o desconfinamento.

O Executivo tem sido também criticado devido aos problemas em multiplicar a capacidade de testagem, em providenciar equipamento de proteção para os profissionais de saúde e em assistir os lares de idosos.

Cuidados

Johnson, de 55 anos, passou uma semana no Hospital St. Thomas, em Londres, incluindo três noites em cuidados intensivos, onde recebeu oxigênio e necessitou de vigilância médica permanente.

Depois de receber alta no dia 12 de abril, o primeiro-ministro gravou uma mensagem de vídeo em que reconheceu que esteve em risco de vida, agradecendo aos profissionais de saúde que o assistiram.

Histórico

Segundo um balanço, a pandemia já provocou mais de 204 mil mortos e infectou mais de 2,9 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Perto de 800 mil doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detectado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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