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Casos de Covid-19 no mundo já ultrapassam 1,5 milhão, segundo agência

O registro de 500 mil casos em sete dias é um preocupante indício de que a doença continua a se disseminar pelo mundo em ritmo acelerado.

09/04/2020 às 16h22
Por: Jéssyca Seixas Fonte: Extra
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Reprodução
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Uma semana após ultrapassar 1 milhão, o número de pessoas diagnosticadas com Covid-19 já ultrapassa 1,5 milhão, distribuídos por 192 países e territórios, e mais de 87.320 mortes, segundo o levantamento realizado pela agência de notícias AFP. O registro de 500 mil casos em sete dias é um preocupante indício de que a doença continua a se disseminar pelo mundo em ritmo acelerado. 

O Brasil é o 14º país com mais casos de Covid e a nação latino-americana com o maior número de diagnósticos. Segundo o último boletim do Ministério da Saúde, divulgado na tarde de quarta, há 15.927 pessoas infectadas, com 800 mortes. Até a manhã desta quinta, o balanço das secretarias estaduais de Saúde já contabilizava 16,2 mil casos, com 823 mortes. 

Mais de 432 mil casos e 14,5 mil mortes foram registrados nos Estados Unidos, o país mais atingido pelo novo coronavírus. Após uma postura negacionista sobre a gravidade da doença, o presidente Donald Trump precisou reverter seu discurso ao se confrontar com a dimensão da crise de saúde em seu território. 

O estado de Nova York, atualmente sob quarentena, é o mais afetado pela doença: já são mais de 149 mil casos e 6,2 mil mortes. Se fosse um país, NY seria a terceira nação do mundo com mais diagnósticos de Covid-19, atrás apenas dos EUA e da Espanha, onde os casos já são mais de 152,4 mil, com 15,2 mil mortes. Segundo o governador Andrew Cuomo, a taxa de mortalidade deverá continuar alta nos próximos dias.

Em confinamento desde o dia 14 de março, o país ibérico vê um controle da pandemia em seu território. Nesta quinta, o premier Pedro Sánchez disse que a crise atingiu seu pico, mas alertou que as próximas semanas serão igualmente difíceis, solicitando ao Parlamento uma prorrogação do estado de emergência até 26 de abril. O primeiro-ministro disse ainda que este é o maior desafio para a saúde pública desde 1918, defendendo uma retomada lenta e gradual da normalidade:

— A última coisa que não devemos permitir é um passo para trás, porque isso seria mais que um retrocesso — disse Sánchez, cujo Ministério da Saúde estima que mais de 90% dos contágios no país estejam ocultos.

O quarto país com mais casos da doença é a Itália, que também vê a desaceleração da pandemia, com o número de mortes caindo a cinco dias consecutivos. Desde o início da crise sanitária, mais de 139,4 mil pessoas foram diagnosticadas com a doença em território italiano e 17,6 mil morreram, mais que em qualquer outro lugar do mundo.

Similar à Espanha, o premier italiano, Giuseppe Conte, disse à BBC nesta quinta-feira que o país poderá começar a relaxar algumas das medidas de isolamento social no final de abril, alertando também que o processo será lento, gradual e controlado. A Itália está em quarentena há exatamente um mês, desde 9 de março. 

— Nós precisamos escolher setores para retomarem suas atividades. Se os cientistas confirmarem [a estabilização da pandemia], nós poderemos começar a relaxar algumas medidas já no final do mês — disse o primeiro-ministro.

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