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Preocupação: Manaus entra no radar de atenção do Ministério da Saúde

Ministro Luiz Henrique Mandetta colocou Manaus entre as cinco cidades com possibilidade de curva crescente de casos e afirmou ter enviado quinze respiradores hoje ao Amazonas.

03/04/2020 às 19h21
Por: Jéssyca Seixas Fonte: A Crítica
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Reprodução
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A cidade de Manaus entrou ‘no radar’ do Ministério da Saúde como uma das que mais gera preocupação do Governo Federal em relação ao coronavírus. A revelação foi feita pelo ministro Luiz Henrique Mandetta, durante entrevista coletiva de atualização dos dados sobre a Covid-19 no País. O Amazonas tem, hoje, 260 casos da doença, sendo 232 na capital.

O ministro revelou conversas telefônicas com o secretário de Saúde do Amazonas, Rodrigo Tobias, e afirmou que há uma preocupação não só com as ‘cidades clássicas’. “Manaus entra no nosso radar como um ponto que pode ter ascendência rápida de curva, ao lado de Fortaleza, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília”.  A preocupação é a mesma das autoridades de Saúde do Estado, que temem uma explosão de casos nas próximas semana. 

Ele afirmou que, na ligação, o secretário de Saúde do Amazonas fez pedido de apoio, especialmente por respiradores. Hoje, durante coletiva de imprensa em Manaus, Rodrigo Tobias afirmou que o Estado tem 69 respiradores exclusivos para pacientes com Covid-19 e que o número poderá não ser suficiente em breve.

Mandetta disse que, após a ligação de Tobias, fez contato com a rede de hospitais D’Or, uma das maiores do Rio de Janeiro, que fez uma cessão de 15 respiradores para o Amazonas. Estes respiradores, segundo o ministro, foram enviados pela Força Aérea Brasileira. “Depois que os respiradores que compramos chegarem, eu faço a devolução para eles”, explicou Mandetta. 

Ele relatou que o País tem enfrentado dificuldades para aquisição de insumos e materiais hospitalares, uma vez que o mundo inteiro está adquirindo e a maior parte desses produtos vem da China. Mas destacou a estratégia de contar com os apoios dos Estados para equilibrar o cenário. “Precisamos trabalhar o Brasil, talvez a gente pegue equipamento de um local e transfira para outro para dar um ponto de equilíbrio. O sistema de saúde vai ser muito estressado nessa crise”, alertou. 

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