Após ouvir depoimentos e áudios de testemunhas, o juiz de direito Adonaid Abrantes, titular da 3.ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus, suspendeu nesta quarta-feira (11) o julgamento da Ação Penal n.º 0233073-32.2016.8.04.0001, que tem como réus Welliton Barros Miranda; Leonardo Elias Nahmias de Oliveira e Jucicleia Ramos Miranda, acusados da morte da advogada Mara Inês Ribeiro de Lima. O crime aconteceu em 3 de agosto de 2016, na Estrada da Praia Dourada, Bairro Tarumã, zona Oeste de Manaus.
Durante esta quarta foram ouvidas cinco testemunhas, reproduzidos dois áudios de duas testemunhas confidenciais colhidos na fase de instrução e também foram interrogados os três réus. Nesta quinta-feira (12), às 9h, a sessão vai ser retomada com os debates.
A sessão de julgamento popular está sendo presidida pelo juiz de direito titular da 3.ª Vara do Tribunal do Júri, Adonaid Abrantes de Souza Tavares. O promotor de justiça Leonardo Tupinambá está representando o Ministério Público do Estado do Amazonas, sendo assistido pelo advogado Luiz Jorge de Arruda Rosas.
O defensor público Maurílio Casas Maia está defendendo o réu Leonardo Elias Nahmias de Oliveira. A advogada Maria das Graças Paula Araújo defende o acusado Welliton Barros Miranda e aas advogadas Natividade de Jesus Magalhães e Ângela Maria Gonçalves Segadilha atuam na defesa da acusada Jucicleia Ramos Miranda.
O crime
De acordo com o Inquérito Policial que originou a denúncia do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE), no dia 3 de agosto de 2016, durante a madrugada, foi encontrado o cadáver da advogada Mara Inês Ribeiro de Lima na estrada da Praia Dourada, bairro Tarumã, zona Oeste de Manaus. O corpo apresentava sinais de perfuração no pescoço e tinha as pernas amarradas.
A denúncia foi feita pelo Ministério Público contra cinco réus, porém, foram pronunciados: Welliton Barros Miranda, Leonardo Elias Nahmias de Oliveira e Jucicleia Ramos Miranda.
De acordo com a apuração da Polícia Civil, Welliton Barros Miranda mantinha um relacionamento amoroso com a vítima e teria confessado à ela que pretendia realizar um assalto a um empresário de Manaus. Como a advogada foi contra seu plano e ameaçou denunciá-lo, ele decidiu matá-la. A previsão é que o júri se estenda por mais de um dia.
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