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Vizinhos e parentes lamentam morte de peixeiro no Petrópolis

O peixeiro João era admirado pela bondade com os comunitários

12/03/2020 às 10h18
Por: Fernanda Souza Fonte: Em Tempo
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Reprodução
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Vizinhos e parentes do peixeiro João Meireles Ribeiro, de 57 anos, estiveram no necrotério do Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, para auxiliar nos procedimentos de liberação do corpo. Eles pedem Justiça pelo crime. A vítima foi morta a terçadadas no fim da tarde desta quarta-feira (11), por volta das 17h, na casa onde morava no beco Benjamim Constant.

Dione Carvalho, que é vizinho da vítima, fez questão de dizer que João era um homem trabalhador, pacífico  e que não tinha nada que manchasse a imagem dele perante a sociedade. O vizinho era admirado pela bondade com os comunitários.

“Soubemos que o João colocou dois homens para trabalhar no carrinho de peixe dele e eles entraram na casa. Após uma discussão, deram vários golpes de terçado nele. A casa ficou completamente revirada e eles levaram todo o dinheiro dele. João era uma pessoa do bem, um homem que saía pelas ruas empurrando um carrinho de peixe atrás do seu sustento digno. Esses homens só trabalhavam com ele há apenas duas semanas”, explicou.

Carvalho veio ao hospital acompanhado de outros vizinhos e contou que João morava sozinho.

“Esses assassinos que mataram ele vão pagar um preço alto. Queremos Justiça e que esse cara que foi pego continue preso. O que ele apanhou foi pouco pelo ato que cometeu. Queremos a prisão do outro que fugiu”, destacou.

A sobrinha do peixeiro, Silvana Lima, conversou com o Em Tempo e disse que o tio era uma pessoa pacífica e que não tinha filhos.

“Meu tio sempre viveu de forma tranquila. Ele era um trabalhador e nós vamos até o fim por Justiça. Eu quero que esse juiz não solte esse assassino na audiência de custódia”, clamou a mulher.

Um dos suspeitos do crime foi pego por moradores e agredido fisicamente. Ele foi preso por policiais militares da 3ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) e conduzido ao prédio da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS). O caso é investigado pela Polícia Civil.

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