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Mãe de menino estuprado e morto por trans Suzy Oliveira relata indignação

Trans abraçada por Drauzio Varella divulgou carta, por meio da advogada, em que diz que se arrependeu verdadeiramente e sabe que errou muito.

10/03/2020 às 10h17 Atualizada em 10/03/2020 às 10h39
Por: Fernanda Souza Fonte: O Dia
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Reprodução
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A mãe de um menino estuprado e morto pela transexual Suzy Oliveira, que ficou conhecida ao receber um abraço do médico Drauzio Varella durante uma reportagem do Fantástico se disse indignada. Aparecida dos Santos relatou ao programa Alerta Nacional da 'Rede TV!' o drama que enfrentou com a perda do filho Fábio há 10 anos.

A mãe da vítima disse à Rede TV que ficou chocada com as manifestações de apoio recebidas por Suzy. "Receber abraços, receber cartinha e ainda um bombomzinho? Na prisão? Eu recebi o que nesses 10 anos?", questionou. Aparecida disse que não superou a perda da criança e está muito indignada. "Estou me levantando, porque Deus está comigo".

Suzy ganhou destaque nas redes sociais após uma reportagem exibida no dia 1º de março pelo Fantástico, da TV Globo, que mostrava a situação de pessoas transexuais no sistema penitenciário de São Paulo.

"Há quanto tempo você está sem receber nenhuma visita na cadeia?", pergunta Drauzio. "Oito anos, sete anos", responde a detenta. Ele diz: "Solidão, né, minha filha", e dá um abraço na entrevistada. A cena viralizou na internet e mobilizou internautas para que Suzy recebesse cartas. O próprio governo de São Paulo incentivou o envio de cartas, divulgando o endereço da penitenciária. Suzy recebeu centenas de cartas, livros, bíblias, chocolate e maquiagens.

O motivo da prisão de Suzy, no entanto, não foi informado pela reportagem, que apresenta o perfil das pessoas trans presas. No Brasil, o crime mais cometido por este grupo é o roubo (38,5%), seguido por tráfico (34,6%), furto (15,4%), homicídio (7,7%) e associação ao tráfico (3,8%).  

Em uma carta divulgada por sua advogada, a trans diz que sabe que errou. "Eu Suzi Oliveira, ‘Rafael Tadeu’, venho dizer que nas entrevistas ao jornal Fantástico não me foi perguntado nada referente ao B.O. (Boletim de Ocorrência). Eu sei que eu errei e muito. Em nenhum momento tentei passar como inocente e desde aquele dia me arrependi verdadeiramente e hoje estou aqui pagando por tudo que eu cometi.

Errei sim e estou pagando cada dia – cada hora e cada minuto aqui neste lugar… Antes não tive essa oportunidade, agora eu estou tendo apenas que pedir perdão pelo meu erro no passado", diz a carta.

O médico Drauzio Varella também divulgou nota:

"Há mais de 30 anos, frequento presídios, onde trato da saúde de detentos e detentas. Em todos os lugares em que pratico a Medicina, seja no meu consultório ou nas penitenciárias, não pergunto sobre o que meus pacientes possam ter feito de errado. Sigo essa conduta para que meu julgamento pessoal não me impeça de cumprir o juramento que fiz ao me tornar médico. No meu trabalho na televisão, sigo os mesmos princípios. No caso da reportagem veiculada pelo Fantástico na semana passada (1/3), não perguntei nada a respeito dos delitos cometidos pelas entrevistas. Sou médico, não juiz."

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