Este caso acabou conhecido com o da "serial killer" de animais. Foi registrado na capital paulista e acabou com uma condenação a 16 anos de prisão. Foi a primeira vez que a justiça condenou uma pessoa à cadeia por maus-tratos. Antes, as penas eram pagas com serviços comunitários.
Dalva Lina da Silva chegou a ficar um tempo foragida até ser capturada em 2018 e presa. A busca começou após um detetive particular, contratado por uma ONG, ter encontrado corpos de dezenas de animais em sacos plásticos. Os pets mortos estavam em frente à casa da mulher, onde ela afirmava receber cães e gatos abandonados.
Na casa, Dalva dizia que cuidava dos animais e os encaminhava à adoção. Ela negou os crimes e disse que recebia alguns bichinhos doentes, já em estado terminal, e os sacrificava, para acabar com o sofrimento.
Serial Killer de animais teria cometido maus-tratos seguidos de morte
Os laudos comprovaram que os animais teriam sofrido maus-tratos antes da morte. Objetos cortantes e perfurantes teriam sido usados para causar hematomas e lesões. A perícia ainda determinou que as mortes não foram naturais.
A mulher confessou que usava uma injeção de letal, baseada em anestésicos, nos corações dos pets. Ela não tinha autorização para este tipo de atuação, pois não era veterinária.
Uma ONG desconfiou da rapidez com que a mulher conseguia adotantes para os animais e contratou um detetive. O profissional, em suma, descobriu então que ela matava os bichinhos em vez de arranjar um lar para eles. Mas depois dizia que tinha conseguido novas famílias para todos.
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