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Manaus,16/07/2025

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Integrante da FDN é preso por torturar líder comunitário em Manaus

O líder comunitário foi sequestrado, torturado e quase morto por não aceitar a cobrança de taxas realizada pelos traficantes na Invasão Itaporanga, na zona Norte de Manaus

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Integrante da FDN é preso por torturar líder comunitário em Manaus Reprodução
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Na noite desta segunda-feira (20), um integrante da facção criminosa Família do Norte (FDN) foi preso por participar do sequestro e tortura do líder comunitário Regionei José Miranda da Silva, 39, o “Ney dos Buritis”. O crime ocorreu na noite deste domingo (19), na invasão Itaporanga, Zona Norte de Manaus. O homem foi sequestrado quando estava em casa e, após ser amarrado, foi conduzido ao local onde seria executado pelo "tribunal do crime". 


Foram os próprios moradores da invasão que perceberam a movimentação suspeita na área e acionaram a polícia - que conseguiu resgatar o líder comunitário com vida. Além de ser agredido fisicamente, ele ainda pegou três tiros de raspão pelo corpo. Os criminosos fugiram e a vítima foi socorrida e conduzida a uma unidade hospitalar.


O delegado George Gomes, diretor do Departamento de Polícia Metropolitana (DPM), informou que a prisão de um dos participantes do crime é resultado de uma ação integrada entre várias unidades policiais da capital.


Conforme o delegado, todos os autores já foram identificados e, ao longo da semana, serão deflagradas ações policiais para prender os suspeitos.


Motivação


Conforme o diretor do DPM, as investigações iniciais apontam que a motivação do ataque ao líder comunitário foi o fato de ele ser contra a cobrança de taxas realizadas pelos criminosos no local. Moradores da invasão eram ameaçados a dar dinheiro aos criminosos por serviços básicos, uma técnica que é utilizada por milícias nos morros do Rio de Janeiro.


“Eles cobravam taxas de água, luz e um valor fixo pela moradia. O líder comunitário se opôs a prática dos criminosos e, por isso, eles decidiram pela execução dele. Todo o trabalho policial está sendo realizado no sentido de unificar todas as informações sobre os crimes que estão acontecendo em Manaus. Todas as unidades estão integradas para solucionar esses crimes o mais rápido possível”, explicou Gomes.


O caso continua sendo investigado pela Polícia Civil. 


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