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‘É forte demais’, diz mãe de bebê que ‘morreu’ duas vezes

“Sofrer essa dor imensa duas vezes é forte demais”, afirmou Gabriela.

17/01/2020 às 15h29 Atualizada em 17/01/2020 às 15h32
Por: Jéssyca Seixas Fonte: Metrópoles
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Divulgação
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Gabriela Moraes Schoenacher, 30 anos, e o marido, Moisés Sant’Anna, 34, perderam o filho Theo com apenas 48 dias. E o sofrimento dos pais foi em dobro. O bebê foi declarado morto pelo hospital Unimed em Foz do Iguaçu (PR). O atestado de óbito declarava que o menino morrera por causa de broncoaspiração, às 16h30 do último domingo (12/01/2020). À dor dessa perda devastadora, somou-se outra: o agente funerário responsável por recolher o corpo encontrou a criança se mexendo, cinco horas depois, no necrotério do hospital.

“Sofrer essa dor imensa duas vezes é forte demais”, afirmou Gabriela em entrevista à revista Crescer.

Segundo a mãe, Theo não tinha problemas, nasceu perfeito, cresceu bem no primeiro mês, mas não ganhou muito peso. “Por orientação do pediatra, estávamos entrando com complementação. Era apenas para ele recuperar o peso que não ganhou. No sábado (11/01/2020) à noite e domingo (12/01/2020) de manhã, ao tomar a fórmula, ele vomitou e apresentava desconforto”, relatou Gabriela.

A criança deu entrada no hospital às 13h de domingo, e os médicos receitaram um remédio para vômito e soro para hidratar. “Enquanto tomava o soro, ele parou de respirar no meu colo. Tentaram reanimá-lo por 40 minutos, mas ele não resistiu, e às 16h30 foi declarado o óbito“.

Ainda de acordo com Gabriela, o agente funerário que foi buscá-lo viu que o bebê ainda estava com vida. “Foi ele que entrou em contato com a minha avó, que me ligou. O agente encontrou ele se mexendo, enrolado em um pano”, disse. Ele chegou a ser levado novamente à UTI, mas declarado morto – pela segunda vez – no dia seguinte.

O agente funerário alegou que um segurança já havia visto um movimento duas horas antes e avisou um enfermeiro. Este por sua vez disse ser um espasmo, uma reação à adrenalina que ele tomou durante a reanimação. “Estamos sem acreditar. Theo era nosso primeiro filho. Eu já havia perdido um bebê em uma gravidez ectópica no ano passado”, disse Gabriela.

“Tem muita gente achando que foi um milagre, não mal atendimento. Eu quero justiça contra a instituição, para que ninguém mais passe por isso. Sofrer essa dor imensa duas vezes é forte demais”, finalizou.

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