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Bolsonaro sobre educação: ‘Sai kit gay, entra leitura em família’

Presidente se reuniu com ministro da Educação, Abraham Weintraub, e comentou mudanças no Enem, resultados do Pisa e criticou Paulo Freire.

07/01/2020 às 14h56
Por: Jéssyca Seixas Fonte: Metrópoles
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Divulgação
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ministro da Educação, Abraham Weintraub, se reuniram nesta terça-feira (07/01/2019) para fazer um balanço da educação brasileira em uma live transmitida no Facebook. Eles pontuaram ações que consideram melhorias no setor.

Bolsonaro frisou a mudança em livros didáticos promovida pelo MEC. “O pai quer que o filho seja homem e que a filha seja mulher, evidentemente. O que estava nos livros escolares é uma vergonha, livros péssimos que chegavam e deseducavam a galera. Sai o kit gay e entra a leitura em família”, ressaltou.

Bolsonaro se referiu ao programa “Conta pra mim”, lançado em dezembro do ano passado e que incentiva pais a lerem para os filhos.

O ministro concordou: “Alguns livros são contratos. A gente já deu uma boa limpada, mas ainda vão chegar alguns (no ano letivo de 2020) que a gente não gosta”, completou.

Bolsonaro e Weintraub destacaram que a situação da educação brasileira ainda é ruim e usaram o termo “vergonha” para comentar alguns índices como o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa).

“Desde 2000, com Lula presidente, o Brasil fez a primeira prova. O país só vem caindo. Quem é patrono do Lula na educação? É o Paulo Freire. Não deu certo”, ironizou Bolsonaro.

Enem
O presidente ainda ressaltou mudanças no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) do ano passado. Weintraub pontou as principais “melhorias”.

“(Na edição anterior), o Enem teve linguagem secreta dos gays. O do ano passado foi tão bom que não teve um jornaleco para comparar. Acabou a balburdia. Tem que estudar”, apostou.

O ministro destacou que o exame irá selecionar os “melhores engenheiros, enfermeiros para a sociedade”. “Quero que o Enem selecione as melhores pessoas para a gente e para a sociedade. Tem que saber matematística, biologia, química e não linguagem gay”, frisou.

Weintraub ainda destacou a mudança de rumos nos temas da redação. “Só queremos saber se a pessoa sabe esquecer bem e concatenar as ideias. Ela pode fazer uma redação de esquerda ou de direita”, finalizou.

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