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'Pirata' é preso por morte de mulher durante ataque em Coari

O líder da quadrilha e outros suspeitos conseguiram fugir

17/12/2019 às 10h59
Por: Fernanda Souza Fonte: Em Tempo
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Reprodução
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Quatro dias após matar a dona de casa Maria Sandra Duarte dos Santos, de 20 anos, durante um ataque nos rios da Amazônia, policiais do 5º Batalhão da Polícia Militar (5º BPM) de Coari capturaram, na manhã de domingo (15), um dos integrantes da quadrilha. Ele foi identificado como Jair Amorim da Silva, de 41 anos, suspeito pelo envolvimento no crime. A polícia apreendeu com o suspeito um bote de alumínio, equipado com motor Yamaha 40 HP. 

A vítima estava com o esposo indo levar o filho para a sede do município em uma lancha de pequeno porte. A criança havia quebrado o braço e precisava de atendimento médico. Entretanto, quando passavam pela comunidade do Paricatuba, eles acabaram ficando sem gasolina e, devido ao mau tempo, resolveram entrar em um igarapé para poder abastecer. No local, eles acabaram surpreendidos pelos piratas.

De acordo com o tenente-coronel Pedro Moreira, comandante do 5° BPM, o local onde ocorreu o ataque contra a família de Maria Sandra é uma área de atuação do perigoso traficante e "Pirata dos Rios", identificado como Ilcemar Coelho, conhecido como "Cimazinho" ou "Jabá".

No mesmo local, a equipe policial tinha o conhecimento sobre ataques a traficantes colombianos que desciam com drogas pelo rio Solimões. Os ataques eram coordenados por "Cimazinho" e seu bando. No total, a quadrilha teria roubado cerca de duas toneladas de drogas dos rivais. 

Parte da droga, armas e embarcações foram aprendidas pelas forças de segurança do Amazonas que monitoram a localidade. Os policiais, então, relacionaram o ataque contra a família à quadrilha de "Cimazinho".

A equipe do 5ª BPM foi até a comunidade de Nova Floresta da Ilha do Botija, onde recebeu denúncias que Jair Amorim, que é líder comunitário na localidade, estaria abrigando o traficante os outros comparsas. Ele também escondia armas e embarcações do bando. 

A equipe policial localizou o suspeito na comunidade e embaixo da residência dele foi localizado um bote de alumínio, equipado com motor Yamaha 40 HP.

Ao ser questionado sobre a procedência do material, o suspeito caiu em contradição. Ele acabou revelando  que a embarcação teria sido deixada no local por "Cimazinho". O homem ainda informou que a quadrilha fugiu do local levando as armas e outra lancha.

Envolvimento no Homicídio 

O líder comunitário contou à polícia que estava no local no momento da morte Maria Sandra. Porém, ele se defendeu dizendo que não atirou na lancha da família. Jair delatou o próprio filho, Jackson Lima da Silva, conhecido como "Papola", além de um homem identificado como "Boca", e o próprio "Cimazinho", como autores do homicídio.

Os policiais fizeram buscas durante toda a tarde de domingo, mas não conseguiram localizar o líder da quadrilha. Jair e o material apreendido foram apresentados na 10ª Delegacia de Polícia Civil em Coari.

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