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Dois peritos devem depor no segundo dia do julgamento do Caso Sotero

Os peritos fazem parte da assistência técnica de defesa e acusação

28/11/2019 às 11h10
Por: Fernanda Souza Fonte: D24Am
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Reprodução
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O julgamento do processo que tem como réu o delegado de polícia Gustavo de Castro Sotero chega ao segundo dia, nesta quinta-feira (28), no Fórum Ministro Henoch Reis, bairro São Francisco, zona centro-sul. O réu é suspeito de ter matado a tiros o advogado Wilson Justo Filho, no dia 25 de novembro de 2017, em uma casa noturna, na zona este da capital.

Até às 10h30, quatro pessoas foram ouvidas como testemunhas no caso. Entre elas, um policial militar que atendeu a ocorrência no dia do crime, uma mulher que estava na festa, um funcionário da casa noturna e Alexandre Mascarenhas, amigo de Wilson Justo.

A previsão é que sejam ouvidas, nesta quinta-feira, seis testemunhas e dois peritos que fazem parte da assistência técnica de defesa e acusação.

No primeiro dia do julgamento, na quarta-feira (27), foram ouvidas oito pessoas, entre elas Fabíola Rodrigues Pinto de Oliveira (viúva de Wilson), Maurício Carvalho Rocha e Yuri José Paiva Dácio de Souza, que foram vítimas dos disparos que saíram da arma do delegado.

Além deles, testemunharam, também, o proprietário e o chefe da segurança da casa noturna, uma policial militar que atendeu a ocorrência no dia do crime e um policial civil que levou a arma usada pelo delegado para ser periciada. Um policial responsável por atender a uma ocorrência, em 2014, no qual o delegado se envolveu em um acidente de trânsito, também foi ouvido no julgamento.

Para o promotor de Justiça e representante do Ministério Público do Amazonas (MPE), George Pestana, que atua na acusação, o primeiro dia de julgamento foi satisfatório, pois os depoimentos culminaram para o que é “a verdade fática”.

“Hoje, a gente espera continuar mostrando a verdade, sem manipulação de vídeo, sem cortar só o trecho do vídeo que interessa. Trabalhar com a verdade, mostrando tudo o que precisa ser mostrado e não apenas o que interessa para determinado fragmento”, disse.

Já o advogado de defesa de Sotero, Cláudio Dalledone Júnior, acredita que o primeiro dia de julgamento deixou “marcas severas na acusação”, o que ele afirma ser um saldo positivo.

“Até o final do julgamento, isso pode mostrar as vísceras no Caso Sotero, por exemplo, o que ficou muito acentuado ontem, foi o medo, pavor e pânico, por conta da influência política que o Wilson Justo tinha. A Fabíola entra em muitas contradições. O saldo é positivo, mas não é pra defesa, é pra verdade”, afirmou.

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