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‘Não podemos continuar pobres, pisando em solo rico’, diz Bolsonaro na abertura da Fespim

O presidente da República chegou em Manaus, na tarde desta terça-feira (26), e segue ainda nesta quarta-feira (27) para Vitória do Xingu, no Pará, onde participa da cerimônia de inauguração da Usina Hidrelétrica Belo Monte

27/11/2019 às 14h17 Atualizada em 27/11/2019 às 14h21
Por: Fernanda Souza Fonte: D24Am
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Reprodução
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O presidente da República, Jair Bolsonaro, foi o responsável por abrir, na manhã desta quarta-feira (27), a 1ª Feira de Sustentabilidade do Polo Industrial de Manaus (fesPIM), que acontece no Studio 5 Centro de Convenções, no bairro Distrito Industrial, zona sul da capital. Acompanhado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, ele iniciou sua fala afirmando que seu governo “vem dando certo”, por conta da escolha de 22 ministros com “qualidade técnica”.

Bolsonaro disse que o Amazonas é o pedaço de terra “mais rico do mundo”, no que diz respeito a minerais, biodiversidade e água potável e que por conta disso, existe “cobiça”. “A Amazônia é Brasil, mas quando a riqueza é grande devemos redobrar a nossa preocupação. Final do governo Sarney, houve a criação do programa ‘Calha Norte’, para preservar as nossas terras. Por fraqueza de governos após o Sarney, veio a indústria da demarcação das terras indígenas. Por isso, temos o Amazonas tomado por políticas ambientalistas que, em parte, prejudicaram o crescimento do Brasil e a Zona Franca veio para mostrar que o Brasil é nosso, para integrá-la ao resto do Pais”, falou.

Ainda por conta dessas políticas ambientalistas, de acordo com o presidente, os “nossos irmãos índios, em grande parte, vivem ou são condenados a viver como homens pré-históricos dentro de uma terra indígena e isso tem que mudar”. “É um irmão como qualquer um de nós. O índio que produzir, quer plantar, quer os benefícios e maravilhas da ciência, da economia e temos uma política voltada para isso, todos somos brasileiros”, comentou.

Bolsonaro destacou as conquistas garantidas em suas últimas viagens internacionais como recursos da Arábia Saudita, que serão aplicados na infraestrutura “Devemos fazer com que o Brasil, realmente, tenha uma estrutura capaz de circular em nosso território aquilo que produzimos para o bem-estar de cada um de nós. Estou aqui a pedidos de vocês e vocês estão aqui porque acreditam no Brasil”, falou.

Antes de encerrar, o presidente da República garantiu que irá mudar o destino do País. “Cada ministro tem sua missão. Dei carta branca aos ministros para que possam alavancar o Brasil ao primeiro mundo. Fiquei feliz com a reunião do Brics e com os chefes de Estado que aqui estiveram. Isso é, na minha opinião, algo bom entre nós. Problemas não me faltam, calúnias, mentiras, ataques à família, mas vale a pena essa vivência. A família é a base da sociedade”, finalizou.

ZFM

O titular da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), Alfredo Menezes, iniciou seu discurso agradecendo a presença do presidente Jair Bolsonaro. “(Obrigado) pela confiança em nós depositada, sempre com conversas francas e baseadas na lealdade, probidade e honestidade princípios fundamentais nas forças armadas”.

Em seguida, Menezes ‘defendeu’ o Polo Industrial de Manaus (PIM) apresentando dados importantes referentes ao ano de 2019. De acordo com ele, houve a retomada do faturamento do PIM, formado por aproximadamente 500 empresas, com um crescimento de 7,53%, se comparado com o mês de agosto do ano passado, sendo assim, conforme o superintendente, o melhor resultado em seis anos.

“Além disso, houve um crescimento de 17% da indústria, o polo atingiu 80% de sua capacidade, sendo um desempenho expressivo. A próxima reunião do Conselho de Administração da Suframa (CAS), marcada para o dia 5 de dezembro, já adiantou a criação de 9.500 postos de trabalho e mais de 40 mil empregos indiretamente”, revelou o superintendente.

Ele finalizou seu discurso, afirmando que o modelo Zona Franca “representa a fonte de riqueza para a área econômica local e mostra que desenvolvimento e o meio ambiente podem andar lado a lado em defesa da floresta”.

Manaus

Já o prefeito Arthur Neto destacou que não adianta só manter incentivos, mas que é preciso ter investimento na infraestrutura de forma completa como nas áreas da telefonia, na internet, na hidrovia e também na BR-319. “Nós precisamos de investimento sério em capital intelectual nos centros de pesquisa e universidades. Isso não é um gasto desnecessário, mas sim investimento”, declarou ele.

Arthur lembrou, ainda, da obra de restauro que está sendo feita no antigo Hotel Cassina, no Centro, que abrigará um polo para startups. “Creio que temos muito o que fazer para recuperar a Zona Franca de Manaus, mas parabéns (presidente) pela escolha do coronel Alfredo Menezes e por acabar com as ‘capitanias hereditárias. Por isso a Suframa não ia para frente”, finalizou.

Após a passagem por Manaus, Jair Bolsonaro seguiu para Vitória do Xingu, no sudoeste do Pará, onde participa da cerimônia de inauguração da Usina Hidrelétrica Belo Monte.

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