A disputa interna que se instalou pelo comando do PSL (Partido Social Liberal) entre o seu atual dirigente nacional, o deputado federal Luciano Bivar, e o presidente da República, Jair Bolsonaro, ganha um round pesado.
Um dossiê que está saindo do forno dos bolsonaristas vai jogar nitroglicerina nessa briga. Um caso de 1982 vai ser desenterrado. Nele, Bivar foi acusado da morte de uma massagista, que seria sua namorada há cinco anos.
Horas antes de desaparecer, a mulher havia confidenciado a uma amiga que iria se encontrar com o pai da criança — um advogado casado, rico, membro de uma família tradicional e influente no estado.
Para dar contorno mais grave ao caso, a suposta namorada de Bivar estava grávida de 8 meses. Seu corpo foi jogado no rio Capiberibe, em Recife, onde foi encontrado. O deputado chegou a ser apontado pela polícia como o autor do crime, mas as investigações não avançaram.
Segundo os bolsonaristas, a influência de Bivar impediu que o caso fosse apurado. Mas, agora, eles colhem elementos para reabrir as investigações.
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