A Justiça manteve a prisão da mãe do menino de 2 anos que morreu em casa e tinha sinais de asfixia e abuso sexual, em Goiânia. Ela é suspeita de abandonar o filho com o padrasto, de 17 anos, que foi apreendido suspeito de ter matado a criança. Apesar da prisão, foi autorizado que ela acompanhe o velório e enterro da vítima.
O menino morreu no domingo (3), no setor Parque Eldorado Oeste. De acordo com as investigações, ele foi vítima de esganadura e tinha hematomas e pelo corpo e sinais de estupro, tanto recentes quanto antigos. A mãe da criança disse que sabia que o namorado agredia o menino, mas acho que ele pudesse mudar de comportamento.
A jovem, que tem 21 anos e também tem outro filho, de 4 anos, saiu de casa no dia do crime e disse que passou o tempo todo na casa de uma amiga e só voltou ao receber a ligação do namorado dizendo que o menino estava passando mal.
“Algumas informações dão conta de que a mãe, frequentemente, nas sextas-feiras, desaparecia e voltava no domingo à noite. O motivo dela sair da residência é desconhecido, mas não há qualquer justificativa plausível para que essa mãe saia de casa deixando uma criança de 2 e 4 anos a mercê de um padrasto”, disse o delegado Rilmo Braga.
O adolescente negou o ato infracional análogo ao homicídio. “Na versão dele, ele foi ao shopping com a criança, e, por um momento, se perdeu dela. Foi quando uma senhora o abordou dizendo que a criança tinha caído”, completou o delegado.
Como envolve criança, o caso está em segredo de Justiça. A mãe foi autorizada a acompanhar o velório e enterro após a audiência de custódia, mas acompanhada de escolta.
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