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“Falou demais, está tomando porrada”, diz Bolsonaro sobre filho

Presidente comparou declarações de Eduardo à matéria da Globo sobre seu suposto envolvimento com caso Marielle

31/10/2019 às 18h29
Por: Jéssyca Seixas Fonte: Metrópoles
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Divulgação
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O presidente Jair Bolsonaro (PSL) reagiu, novamente, às declarações do filho Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ) de que o governo poderia responder com “novo AI-5” a uma teórica “radicalização da esquerda”. Jair Bolsonaro(PSL) declarou que o filho “falou demais” e, agora, está “levando porrada”.

Em entrevista ao programa de José Luiz Datena, ele comparou a situação de Eduardo à Globo, que publicou, na última terça-feira (29/10/2019), matéria que mostrava uma citação ao nome do presidente nas investigações sobre o caso do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

Perguntado sobre sua opinião acerca da liberdade de imprensa, ele disse que “tem que ter [liberdade]”, mas se queixou porque a Globonão teria interesse em ouvi-lo. “Tem que ter liberdade de opinar, discordar, criticar, tem que haver. Imprensa tem que ser livre. Lamento só quando falam demais e não me dão espaço para falar no Jornal Nacional ao vivo.”

Bolsonaro voltou a fazer críticas à matéria do Jornal Nacional. A reportagem se baseia em depoimento de um porteiro do condomínio onde o presidente tem casa no Rio de Janeiro. No depoimento, ele disse que o policial militar Élcio Queiroz, um dos suspeitos no caso, teria dito na portaria que iria à casa de Bolsonaro, mas seguiu para a casa de outro, Ronnie Lessa, apontado como o matador de Marielle.

Aos investigadores, o porteiro disse que ligou para a casa de Bolsonaro e que o “seu Jair” autorizou a entrada de Élcio. “Disseram que ligaram para a minha casa, não é verdade.” O presidente também declarou que não haveria qualquer fato pregresso entre ele e a vereadora que pudesse justificar uma participação sua no caso: “Nada, zero”.

Ainda sobre veículos de mídia, Bolsonaro voltou a disparar contra a Folha de São Paulo, alvo recorrente das críticas presidenciais: “Recebi a Folha há uns de 45 dias [para uma entrevista], no dia seguinte foi um festival de desinformação. Não tem nada do que eu falei, só saiu desinformação, não dá para confiar”. Ele disse ainda que cancelou assinaturas do jornal em todo o governo federal: “Não me acuse de censura, quem quiser comprar, vá na banca e compre, eu não quero mais saber”.

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