O prefeito do município de Coari, Adail Filho, nesta sexta-feira (4), falou pela primeira vez após deixar o quartel do Batalhão de Choque da Polícia Militar, situado no Km 17 da AM 010, onde estava em prisão temporária. Na última quarta-feira (2), o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) concedeu habeas corpus ao prefeito.
No perfil pessoal do instagram, Adail Filho, afirmou em vídeo que as denúncias atribuídas a ele “são graves e totalmente sem sentido”. Sobre a investigação do MPE – AM foi categórico em dizer que “basta olhar a execução financeira para entender que não é possível”.
O prefeito complementou afirmando que as acusações são frutos de “notícias falsas sobre Coari” implantadas por “aproveitadores que tentam colocar qualquer tipo de acusação infundada”.
A assessoria de Adail Filho informou que o prefeito está em Manaus em reunião com os advogados de defesa se interando sobre as alegações do MPE – AM. A assessoria informou, ainda, que amanhã ele viajará para o município de Coari (distante 363 quilômetros em linha de Manaus) para dar continuidade a normalidade administrativa.
O caso
Adail Filho foi preso durante a Operação Patrinus deflagrada no dia 26 de setembro pelo Ministério Publico Estadual (MPE – AM) por suposto envolvimento em esquema criminoso que desviou, aproximadamente, R$ 100 milhões daquele município.
O empresário Alexsuel Rodrigues; o sargento da Polícia Militar e assessor do prefeito, Fernando Lima; e o vereador e presidente da Câmara Municipal de Coari, Kleiton Batista, primo de Adail Filho, também foram presos durante as diligências da operação.
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