A mandioca continua sendo, de longe, o produto mais importante da agropecuária do estado, com valor de R$ 756,4 milhões registrado em 2018.
O destaque na quantidade de produção ficou por conta do buriti que aumentou de 1 para 23 toneladas de 2017 para 2018. A castanha-do-Pará foi outro produto que se destacou pela sua evolução passando de 10.000 para 12.000 toneladas entre 2017 e 2018. O destaque do buriti veio depois de uma grande série que começou em 1996 onde a produção variava entre 1 e 5 toneladas/ano, culminando com a boa produção em 2018 (23 toneladas). A produção de castanha-do-Pará aumentou 21,5% em relação a 2017. Entre as oleaginosas, destaque para o cumaru com aumento de 15,8%.
No entanto, vários outros produtos extrativos tiveram queda na sua produção com destaque para o látex coagulado de seringa que reduziu 28,1%; a piaçava que reduziu 13,7% e o carvão vegetal com queda de 21,6%.
O valor de produção dos produtos extrativos teve um crescimento de 3,9% em relação ao ano anterior, passando de 291 para 303 milhões de reais. A madeira em tora, embora com queda de 5,7% na produção, foi um produto com maior valor de produção (152 milhões de reais); seguida pelo açaí com o segundo maior valor de produção (94 milhões de reais). A castanha-do-pará foi o 3º produto extrativo amazonense com maior valor de produção, alcançando 37 milhões de reais.
Produção extrativa dos municípios
O buriti apresentou produção apenas nos municípios de Parintins (12 toneladas), Tabatinga (10) e Itacoatiara (1).
O maior produtor de castanha-do-pará em 2018 foi o município de Humaitá com 4 mil toneladas, seguido por Beruri (1.200 toneladas) e Lábrea (1.150 toneladas). Quarenta e oito municípios apresentaram produção de castanha em 2018. A maior produção de cumaru localizou-se no município de Silves com 20 toneladas. Já o açaí teve sua maior produção em Codajás; espalhando-se também por outros municípios.
Itacoatiara, Silves, Lábrea e Boca do Acre foram os municípios que obtiveram os maiores valores de produção da madeira em tora.
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