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Indígena venezuelano é acusado de estuprar enteada em abrigo de Manaus

O imigrante responde em liberdade pelos crimes de estupro de vulnerável, ameaça e coação

16/08/2019 às 09h22 Atualizada em 16/08/2019 às 09h32
Por: Fernanda Souza Fonte: Em tempo
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Reprodução
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Um indígena venezuelano da etnia Warao, de 30 anos, é investigado pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) suspeito de estuprar a enteada dele, uma criança de 12 anos. A vítima contou em depoimento que sofre abusos há um ano. Os crimes aconteceram um abrigo de imigrantes localizado na rua Serra do Mar, comunidade Alfredo Nascimento, bairro Cidade de Deus, Zona Norte da capital. 

Conforme a Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), no dia 30 de junho o indígena, sob efeito de bebidas alcoólicas, forçou uma relação sexual com a menina no banheiro do apartamento, no bloco 3, do abrigo. 

Testemunhas informaram ao Em Tempo, que o homem chegou embriago e quando viu a enteada tomando banho e invadiu o local. Ele foi impedido pelos familiares. 

“Depois desse caso ele saiu do abrigo com a mulher e foram morar alugado nas proximidades. Atualmente a menina mora com um tio”, contou o cacique, responsável pelo bloco 3. 

Ainda segundo a Depca, o homem não foi preso, pois o caso só foi registrado no mês de julho, depois do período de flagrante. A menina passou pelo acompanhamento psicossocial. 

“Ela conta que ele costumava passar as mãos nas partes intimas delas e a agredia caso não deixasse”, disse uma fonte.   

Na última segunda-feira (12), o indígena retornou ao abrigo, bêbado. Ele ameaçou e coagiu a criança e o tio dela. Na ocasião ele foi detido pela 13ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) e encaminhado ao 6º Distrito Integrado de Polícia (DIP), no bairro Cidade Nova. Porém, novamente foi liberado por falta de testemunhas. 

Conforme a PC-AM, as partes envolvidas em relação ao crime de coação, serão notificadas e ouvidas. O Inquérito Policial (IP) de estupro de vulnerável seguirá para a Justiça. 

A reportagem procurou a Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), que é responsável pelos abrigos de imigrantes venezuelanos, que informou que já tomou conhecimento do caso e está tomando as medidas e encaminhamentos cabíveis para a solução do caso.

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