Barcelona e PSG já conversaram superficialmente sobre a transferência de Neymar, como confirmou o diretor esportivo do clube parisiense, Leonardo. Mas o valor inicialmente pedido pelos franceses — 300 milhões de euros (cerca de R$ 1,27 bilhão) — está muito além do que os catalães pretendem pagar. Por isso, segundo o jornal "Sport", a estratégia do Barça é apostar no desgaste da relação do craque com seu atual clube.
Nesta segunda-feira, a tensão entre as partes, de fato, aumentou. O PSG divulgou uma nota em que condenava a ausência de Neymar na reapresentação. O staff do jogador, porém, emitiu um comunicado próprio em que afirmava que ele havia combinado com o clube de voltar a Paris apenas na próxima semana. Estava instalada a guerra de versões.
Em entrevista ao "Le Parisien", Leonardo admitiu pela primeira vez que as partes já dialogavam sobre a possível transferência de Neymar. O dirigente, porém, negou que uma proposta oficial tenha sido feita, reiterou que o PSG não é "um clube vendedor", mas admitiu que, sim, é possível negociar Neymar. E confirmou que o jogador poderia ser multado por sua ausência na reapresentação.
A "bronca" pública em Neymar foi percebida pelo Barcelona como mais uma demonstração de que há rusgas sendo criadas entre as partes, o que poderia motivar o Paris Saint-Germain a concordar com a venda a fim de acabar com o clima eventualmente insustentável.
Ainda segundo o "Sport", o Barcelona não pretende desembolar uma quantia "estratosférica" por Neymar, até porque também fará um grande investimento para tirar Antoine Griezmann do Atlético de Madrid. Mas segue de perto o caso brasileiro porque tem sim a intenção de contratá-lo ainda nesta janela.
"O desgaste entre Neymar e PSG deve seguir para deixar a situação insustentável ao extremo a fim de que o clube francês ofereça a cabeça do brasileiro de bandeja", resume a publicação catalã.
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