A delegada titular do 5ª Distrito Integrado de Polícia (DIP), Deborah Barreiros, falou na tarde desta segunda-feira (8), sobre o suposto estupro de uma venezuelana de 29 anos, que teria sido praticado supostamente por um padre de 60 anos, da Arquidiocese de Manaus.
Conforme a delegado, a mulher procurou a polícia na quinta-feira (4) para denunciar o suposto abuso. Em depoimento ela contou que foi estuprada três vezes pelo padre, e que aparentemente ele havia colocado algum medicamento em seu suco que a deixou sem reação. Na manhã desta segunda, o padre foi ouvido e negou as acusações de estupro. Ele confirmou que manteve relações sexuais com a venezuelana de comum acordo.
“Ouvimos a suposta vítima e a partir dai levantamos provas e hoje oitivamos o padre. Ele alega que teve um relacionamento com ela, relações sexuais de maneira consensual. Ele disse que ela passou a pedir dinheiro dele, pois o mesmo dava uma quantia pra ela eventualmente. A partir do momento em que ele passou a não dar mais, ele alega que ela passou a fazer ameaça de o expor por ser padre”, disse
A delegada contou ainda, que mensagens entre eles estão sendo analisadas, bem como outras provas técnicas para confrontar as duas versões. “A gente não pode divulgar muito coisa até concluirmos as investigações Temos 30 dias para fechar a investigação para saber se estamos tratando de um estupro ou uma extorsão”, finalizou.
O padre vai responder em liberdade.
Mín. ° Máx. °
