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Banana, chinelo e pasta de dente são esconderijos de drogas

Apenas nos primeiros três meses deste ano, 48 pessoas foram presas tentando, de diversas formas, entrar com drogas nos presídios do DF.

30/04/2019 às 09h28
Por: Larissa Botelho Fonte: Metrópoles
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Divulgação
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Circular pelos pátios das unidades prisionais, no Complexo Penitenciário da Papuda, com pequenas porções de droga gera respeito e poder de barganha aos detentos. Vendidas a peso de ouro, trouxinhas de maconha e cocaína são constantemente apreendidas em operações contra o tráfico nas cadeias. Por isso, criminosos usam de muita criatividade para bolar engenhosos esconderijos a fim de entrar com os entorpecentes nas cadeias e repassá-los a seus comparsas.

Apenas nos primeiros três meses deste ano, 48 pessoas foram presas enquanto tentavam passar com drogas escondidas. No ano passado, 201 visitantes foram levados para a delegacia após serem flagrados com porções dentro dos objetos mais inusitados. Vale tudo para tentar enganar a revista, como embalar e acondicionar as trouxinhas dentro de bananas, sem que as frutas aparentem ter sido abertas, ou mesmo cortar e colar meticulosamente solados de chinelos de borracha para esconder os produtos ilícitos.

Objetos de uso pessoais e de higiene, como pastas de dente, também são usados. Em alguns casos identificados pela polícia, os tubos são abertos e a cocaína, inserida. Depois, o recipiente é cuidadosamente fechado e lacrado. Os flagrantes são realizados por agentes de atividades penitenciárias durante os procedimentos de revista. Os entorpecentes são localizados com a ajuda de scanners corporais.

Além das drogas encontradas nos objetos, os agentes também costumam flagrar o esforço de visitantes para entrarem com grandes quantidades de dinheiro. Somente é permitido entrar com valores pré-determinados a serem entregues ao detento para consumo no interior da cadeia, mas é proibido sair com qualquer valor monetário do local.

Após a realização de um flagrante, o visitante infrator é conduzido ao Instituto Médico Legal (IML). Nos casos em que há droga escondida dentro do corpo, ele pode ser levado à rede hospitalar, com escolta policial. Há casos de pessoas que ficam dois ou três dias internadas para a retirada dos entorpecentes. Em seguida, o suspeito é levado à 30ª Delegacia de Polícia (São Sebastião) para o registro da ocorrência policial e a realização do auto de prisão em flagrante.

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