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Arthur Neto reage às declarações de Paulo Guedes e critica visão míope para a Amazônia

Arthur Virgílio Neto disse, ainda, apoiar todas as reformas estruturais necessárias para se garantir um Brasil de Produto Interno Bruto (PIB) e qualidade de vida crescentes.

18/04/2019 às 16h10 Atualizada em 18/04/2019 às 16h21
Por: Jéssyca Seixas Fonte: Assessoria de Imprensa-Semcom
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Mário Oliveira / Semcom
Mário Oliveira / Semcom

O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, reagiu nesta quinta-feira, 18/4, às declarações dadas, em rede nacional, pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, em relação aos incentivos fiscais que garantem a subsistência do modelo Zona Franca de Manaus. “O que espero de Guedes é que ele reconheça o peso do Polo Industrial de Manaus, como faz a Organização Mundial do Comércio, a OMC, na manutenção da floresta em pé”, afirmou o prefeito.

Arthur Virgílio Neto disse, ainda, apoiar todas as reformas estruturais necessárias para se garantir um Brasil de Produto Interno Bruto (PIB) e qualidade de vida crescentes. “Jamais barganharia nada ou usaria quem quer que fosse para barganhar”, pontuou.

Por outro lado, o prefeito defendeu que o modelo Zona Franca de Manaus erigiu um polo industrial altamente pagador de tributos federais e, caso acabe e os investimentos se voltem para atividades agropastoris predatórias, poderá haver problemas diplomáticos e até o nervosismo militar internacional.

“Como diz o economista e professor da Fundação Getúlio Vargas, Márcio Holland, o problema é que, de cada 100 economistas brasileiros, 110 nunca pisaram na Amazônia. Se o ministro [Paulo Guedes] fechasse os olhos por alguns minutos, em meditação, e imaginasse que tamanho de prioridade a Alemanha daria à Amazônia se esta fosse território seu, certamente compreenderia o desperdício que, governo após governo, o Brasil pratica em relação a sua região mais rica e estratégica”, alertou Virgílio.

Por fim, o prefeito de Manaus considerou que a Revolução 4G já está em curso e dois dos seus principais pilares são a bioindústria e a sustentabilidade. “A biodiversidade está na Amazônia e não nos prédios áridos da Esplanada dos Ministérios”, finalizou.

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