A família do ex-presidente Lula estuda a possibilidade de processar o Hospital Bartira, de Santo André, no ABC Paulista, pelo vazamento do boletim médico de Arthur Araújo da Silva, de 7 anos, neto do ex-presidente, que faleceu em março. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
Segunda-feira, a prefeitura de Santo André havia informado que a morte de Arthur não foi causada por meningite, como havia sido divulgado à época. No entanto, havia desconfiança de que o menino não contraíra meningite e foi pedida a análise ao instituto. Arthur chegou no Hospital Bartira, da rede D'Or, em Santo André, às 7h20 do dia 1º março, com quadro instável, com febre, náuseas e dores abdominais. Por volta das 12h30 do mesmo dia, ele morreu.
A causa da morte de Arthur foi sepse (infecção generalizada) originada pela bactéria Staphylococcus aureus, presente em infecções de pele ou contusões, conforme revelou o jornal Folha de São Paulo. O resultado da análise, feita pelo Instituto Adolf Lutz, em São Paulo, foi confirmado ao jornal por infectologistas que que atuaram no caso.
A bactéria Staphylococcus aureus normalmente é transmitida pelo contato direto com uma pessoa infectada. Ela é frequentemente encontrada na pele e nas fossas nasais de pessoas saudáveis, mas causam doenças, que vão de infecções simples, como acnes, furúnculos e celulites, a graves, como pneumonia, meningite, endocardite, síndrome do choque tóxico, sepse, entre outras.
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