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Terrorista do EI preso em Manaus trabalhava no Ciops

21/07/2016 às 18h01
Por: Portal Holofote Fonte: Portal A Crítica
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Foto: Divulgação
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Ali Oziris Lundi é o nome do homem preso hoje em Manaus, pela Polícia Federal, como suspeito de planejar atentados terroristas do Estado Islâmico durante os Jogos Olímpicos do Rio 2016. Ele e mais nove pessoas foram detidas durante a Operação Hashtag, deflagrada em outros nove estados brasileiros, além do Amazonas.
Convertido ao islamismo recentemente, Ali Oziris Lundi trabalhava no setor de suporte técnico do Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops), órgão da Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM). O suspeito pediu demissão há três meses, tempo da investigação. Segundo colegas, ele fazia rituais muçulmanos dentro do Ciops.
Informações dão conta de que Ali Oziris Lundi teria entrado em contato com o Estado Islâmico pelo Facebook e jurado fidelidade ao islã. O secretário de Segurança Pública, Sérgio Fontes, já tinha conhecimento das ações do homem. O suspeito foi ouvido hoje na sede da Polícia Federal, em Manaus.
Operação da PF
“De simples comentários sobre o Estado Islâmico, eles passaram para atos preparatórios. A partir disso foi feita prontamente a atuação do governo federal”, disse o ministro da Justiça, Alexandre Moraes, em Brasília. Segundo Moraes, o EI teria pedido para que os dez suspeitos treinassem luta e manuseio de armas, que seriam adquiridas no Paraguai.
Para Moares, o grupo de brasileiros ligado ao EI era “amador”. Em todo o País, a Operação Hashtag teve o objetivo de desarticular o grupo envolvido na promoção do Estado Islâmico e na execução de atos preparatórios para a realização de atentados terroristas e outras ações criminosas. É a primeira operação policial após a publicação da Lei 13.260/2016.
Cerca de 130 policiais cumpriram mandados judiciais expedidos pela 14ª Vara Federal de Curitiba, sendo dez prisões temporárias, duas conduções coercitivas e 19 buscas e apreensões, nos estados do Amazonas, Ceará, Paraíba, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul.
As investigações
As investigações tiveram início em abril com o acompanhamento de redes sociais pela Divisão Antiterrorismo da Polícia Federal (DAT). Os envolvidos participavam de um grupo virtual denominado Defensores da Sharia e planejavam adquirir armamentos para cometer crimes no Brasil e até mesmo no exterior. Uma ONG com atuação na área humanitária e educacional também é investigada por participação no caso.
Os investigados responderão individualmente, na medida de suas participações, pelos crimes de promoção de organização terrorista e realização de atos preparatórios de terrorismo, ambos previstos na Lei 13.260/2016. A pena para o primeiro crime é de cinco a oito anos de prisão, além do pagamento de multa. Para quem executa atos preparatórios, a pena varia de três a 15 anos de prisão.

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