Um grupo de bombeiros de Brumadinho (MG) vai embarcar para missão na África. Os militares, que atuaram no resgate de sobreviventes e vítimas do rompimento de uma barragem da Vale, devem chegar em Moçambique nos próximos dias.
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A informação foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros de Minas Gerais nesta manhã. O grupamento vai auxiliar na localização de pessoas com vida e na diminuição do sofrimento de milhares que lidam com falta de comida e o rastro de destruição deixado pelo ciclone Idai.
Há cerca de 12 dias, Moçambique, Zimbábue e Malawi foram atingidos por ventos de mais de 170 quilômetros. Casas danificadas, inundações e um cenário que pode se tornar a maior tragédia humana do Hemisfério Sul. Ao menos 700 pessoas morreram e existem um número incalculável de desaparecidos.
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Beira, segunda maior cidade de Moçambique, quase sumiu do mapa. Estima-se que o Idai tenha destruído 90% do município portuário. O país do sudeste africano contabiliza até aqui 450 mortes.
A Organização das Nações Unidas (ONU) pediu 282 milhões de dólares, cerca de R$ 1 bilhão, em doações para financiar a ajuda para Moçambique pelos próximos três meses.
Há 62 dias o Corpo de Bombeiros segue em busca de vítimas em Brumadinho. Segundo a Defesa Civil, 216 pessoas morreram e outras 88 ainda estão desaparecidas. A Barragem do Feijão, controlada pela Vale, se rompeu em 25 de janeiro. Casas estão destruídas e o Rio Paraopeba morto.
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