Os brasilienses terão a partir do próximo dia 18 de fevereiro uma nova opção de hospital na rede particular. Com investimentos de cerca de R$ 260 milhões em construção, acabamento, mobiliário e equipamento e contratação de quase 600 profissionais, o Hospital Sírio-Libanês abre as portas na 613 Sul, em um empreendimento com 30 mil m² de área construída. O Metrópoles conheceu as instalações e mostra o espaço, em primeira mão, para seus leitores.
Brasília foi escolhida para abrigar a primeira unidade fora de São Paulo do Hospital Sírio-Libanês por três motivos: localização central – aqui é possível receber pacientes de todo o país, mercado consumidor de serviços em saúde – que possui bom poder aquisitivo, e qualidade do corpo clínico – foi possível encontrar profissionais de excelência nas especialidades oferecidas pelo hospital.
A princípio, o Sírio-Libanês de Brasília funcionará com seis especialidades: cardiologia, ortopedia, neurologia, oncologia, radioterapia e pronto-atendimento. “É um hospital geral. A minha sensação é que nascemos com uma oncologia forte e cardiologia robusta, por conta do Roberto Kalil e da Ludhmila Hajjar [referências na área] e o grupo que eles montaram. A neuro e a ortopedia também chegam com times muito vigorosos. Em seguida, planejamos abrir áreas de cirurgia plástica, vascular, dermatologista, reumatologia, psiquiatria, tudo o que formos precisar”, afirma o médico Gustavo Fernandes, diretor-geral do hospital em Brasília.Neste primeiro momento, não haverá pediatria. O médico explica que há planos para encaixar a especialidade em um futuro próximo, mas tudo depende do espaço físico. “Vai nos doer muito se não conseguirmos expandir para abarcar a pediatria. O Paulo Chapchap, diretor-geral do Sírio, é especialista em transplante de fígado em crianças, e ele queria muito oferecer esses serviços aqui. Vamos ver como o hospital caminha”, explica.
O edifício conta com seis salas de cirurgia (que podem ser reposicionadas para abrigar mais duas) e com tecnologia médica de ponta, como o robô DaVinci, que faz cirurgias minimamente invasivas, e um aparelho de ressonância localizado dentro de uma das salas cirúrgicas – único no Centro-Oeste, que aumenta a exatidão dos procedimentos cirúrgicos.
O hospital terá 140 leitos comuns e mais 30 de terapia intensiva. Os quartos têm entre 40 m² e 70 m², e seguem o mesmo padrão do Sírio-Libanês de São Paulo, inclusive em detalhes como os quadros que decoram as paredes. A ideia é que o paciente não veja diferença entre ser tratado na matriz e na filial. Há também duas unidades para pacientes “notórios”, cujos quartos são maiores, com direito a antessala e vista para a cidade.
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