Após passar 11 dias internado no Hospital e Pronto-Socorro (HPS) Platão Araújo, na Zona Leste de Manaus, o caseiro Paulo Willian Côrrea Gomes, de 32 anos, morreu, na noite dessa terça-feira (18). Ele havia sido internado por agressão física, ocorrida no último dia 8 de dezembro, no conjunto Viver Melhor 2, Zona Norte.
Paulo foi espancado com socos, chutes e pauladas por um grupo de quase 100 pessoas, após sair para ingerir bebidas alcoólicas em um bar, nas proximidades do sítio em que trabalhava.
Ao jornal, a esposa da vítima, Patrícia Socorro, de 29 anos, disse ter ouvido relatos que de um desentendimento nas dependências do bar, provocada por um homem conhecido como "Eduardo". A confusão teria iniciado porque o meu marido estava reclamando de lixo sendo despejado no sítio, que fica próximo ao final da linha de ônibus 358.
"Eu estava em casa, quando soube da notícia. No local, disseram que o meu marido havia feito disparos de arma de fogo contra esse Eduardo, que foi atingido na mão. Em seguida, várias pessoas, aproximadamente 100, começaram a agredir o Paulo”, contou a mulher.
Segundo Patrícia, o companheiro não portava arma de fogo, como estão dizendo. “Meu marido saiu apenas para beber e estava reclamando da sujeira deixada no sítio pelas pessoas que trabalham nessa linha do transporte coletivo da empresa Açaí. Quero apenas Justiça, pois meus filhos estão agora órfãos de pai", frisou.
Paulo Willian deixou três filhos, sendo uma filha de quatro anos e dois meninos, um de 1 ano e outro de três anos. Ele estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e morreu por volta das 21h56.
O corpo foi removido ao Instituto Médico Legal (IML) e o crime será investigado pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).
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