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Prefeitura de Manaus decreta estado de emergência após incêndio no Educandos

Antes, em nota, o anúncio era de calamidade pública. Decreto vale por 180 dias

18/12/2018 às 15h36 Atualizada em 19/12/2018 às 14h11
Por: Jéssyca Seixas Fonte: G1/AM
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Eliana Nascimento/G1 Amazonas
Eliana Nascimento/G1 Amazonas

O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, assinou um decreto de emergência no início da tarde desta terça-feira (18). O documento é reação da prefeitura em relação ao incêndio que ocorreu na noite desta segunda (17) no bairro Educandos, na Zona Sul da capital. Ficou decretado, por 180 dias, situação anormal no município, em razão do incêndio que destruiu 600 casas.

Arthur autorizou, também, a Defesa Civil, a Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania, a adotar medidas necessárias ao enfrentamento da situação de emergência.

Os órgãos devem planejar, organizar e controlar as medidas a serem empregadas, além de articularem com as esferas federais e estaduais.

O decreto foi assinado na Casa Militar, situada no bairro Compensa e contou com a presença da cúpulas das secretarias municipais. O local também será sede para receber doações destinadas as vítimas do incêndio.

Após assinar o decreto, o prefeito disse que iria até o local afetado, no bairro Educandos, visitar os familiares em abrigos.

Mudança de termos

No início dessa madrugada, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto anunciou, por meio de nota oficial, que assinará decreto de calamidade pública.

"Irei assinar um decreto de calamidade pública, para comprar com agilidade, sem a necessidade do burocrático processo de licitação, tudo o que for necessário, neste momento para ajudar estas famílias que perderam o pouco que tinham neste incêndio", disse o prefeito, no pronunciamento.

Antes, ele havia comentado que ainda estudava termos legais para a situação. Após uma reunião com representantes de diferentes órgãos, a prefeitura optou pelo estado de emergência.

O incêndio

O fogo começou em uma área com dezenas de casas de madeira,entre as ruas Inácio Guimarães e Nova, por volta das 20h, e se propagou para residências de alvenaria. A quantidade de veículos estacionados nas vias, o vento constante e a interrupção na distribuição de energia elétrica agravaram a situação.

Famílias atingidas pelo incêndio permaneceram no local durante toda a noite. Segundo moradores, a estrutura de uma casa de alvenaria por trás da Rua Inácio Guimarães - destruída durante o incêndio - apresentou uma explosão às 6h30 desta terça. As chamas tomaram conta da residência, mas o Corpo de Bombeiros combateu o fogo imediatamente.

Doações

O grupo de apoio "Moradores de Rua" organizou uma ação solidária para recolher doações para as pessoas afetadas pelo incêndio. Itens de primeira necessidade, como água, alimentos e materiais de higiene são prioridade para arrecadação. Roupas, colchões, lençóis também podem ser doados, além de outros. A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) também disponibilizou pontos de coleta de donativos.

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