Ao tomar conhecimento da agressão sofrida na noite de sexta-feira (24) por um colaborador do Portal Holofote, o recém empossado Secretário Extraordinário de Governo, Coronel Walter Cruz, afirmou que não compactua com covardia e se colocou à disposição para ajudar na identificação e posteriormente punição aos envolvidos na agressão. “Coloco-me a disposição para que o profissional possa exercer seu direito de cidadão e registrar o fato e oferecer a denúncia. Não compactuo com covardia. Se os fatos forem confirmados, certamente quem o fez será punido. Pode confiar”, disse ele.
Entenda o caso
Um colaborador do Portal Holofote foi agredido por policiais militares completamente despreparados, na noite de sexta-feira, 24, durante a cobertura de uma perseguição policial, na rotatória do Aleixo, próximo à Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz). Em nota, a Polícia Militar do Amazonas afirmou que já determinou a Diretoria de Justiça e Disciplina (DJD) a abertura de procedimento administrativo para apurar as circunstâncias do fato.
Os policiais tomaram o celular do profissional, que também é servidor público.
“A viatura passou por mim perseguindo um carro vermelho que mais à frente colidiu com um canteiro central. Não tinha como eu passar e fui obrigado a parar. Quando parei, fiz uma transmissão ao vivo no Facebook do portal. Vieram mais de três policiais e tomaram o celular na base da força, com bastante truculência e agressão. Eles só se acalmaram quando viram meu filho (de cinco anos) no carro”, disse, ao ressaltar que um dos policiais identificado como F. Guedes foi o mais exaltado. (veja o vídeo abaixo)
“Temi muito pela minha vida e do meu filho. Eles até ameaçaram me prender, como podem comprovar no vídeo. Eu fiquei agoniado, nunca passei por isso. Eles só não foram mais adiante por que viram meu filho. Ali eles recuaram. Eles achavam que eu estava brincando”, afirmou, ressaltando que já fez um boletim de ocorrência e vai levar a denúncia para a Corregedoria Polícia Militar do Amazonas para que o caso seja apurado.
Parte dos policiais abandonaram a ocorrência com o carro que estava sendo perseguido, danificado da colisão, e partiram para cima do colaborador do portal. Após a agressão, falaram com ele em tom de ameaça. Os mais exaltados gritavam “tu é repórter? Cadê tua credencial?”, “não pode filmar aqui”. Enquanto o profissional, que estava devidamente com sua credencial no interior do veículo, afirmava que estava fazendo o trabalho da cobertura dos fatos.
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