Começa nesta quinta-feira (14) a audiência de instrução e julgamento do processo do homicídio do advogado Wilson Justo Filho e de três tentativas de homicídio contra Fabíola Rodrigues Pinto de Oliveira, esposa de Wilson, Maurício Carvalho Rocha e Iuri José Paiva Dácio de Souza, cuja autoria é atribuída ao delegado da Polícia Civil Gustavo Sotero. Entre vítimas e testemunhas, um total de 18 pessoas serão ouvidas.
A audiência de instrução e julgamento é a fase do processo em que o juiz ouve os argumentos das partes envolvidas e suas testemunhas para solucionar problemas antes de sentenciar. A audiência também prepara o processo para chegar a uma solução adequada, e até propõe acordos em alguns casos.
De acordo com informações da assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), a audiência está marcada para começar por volta das 9h30 e vai acontecer na sala de audiência da 1ª Vara do Tribunal do Júri, no fórum Henoch Reis, no bairro São Francisco, Zona Sul.
Ainda conforme a assessoria, a imprensa não poderá assistir à audiência, mas a juíza do caso Mirza Telma de Oliveira disse que no final falará com os repórteres. Além da magistrada, vão participar a defesa do réu, advogados das vítimas, o promotor de justiça Armando do Amaral e testemunhas arroladas pela defesa e pela acusação.
O crime
O delegado Gustavo Sotero foi denunciado por homicídio qualificado por motivo fútil, perigo comum e recurso que dificultou a defesa do ofendido. O crime aconteceu dia 25 de novembro do ano passado dentro do Porão do Alemão . Na ocasião, além de matar o advogado, o delegado feriu outras três pessoas.
Na data do crime em questão, Wilson Justo Filho saiu de casa na noite de sexta-feira para comemorar a compra de um apartamento novo com amigos e a esposa Fabíola. A comemoração acabou com os disparos efetuados pelo delegado. A motivação teria sido o fato de o policial estar dando em cima da esposa do advogado assassinado.
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