Líder da greve dos rodoviários em Manaus, Givancir pode pegar até 17 anos de prisão
Inquérito policial já foi instaurado pela Polícia Civil.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Transporte Rodoviário de Manaus (STTRM) e líder da greve que deixou Manaus um caos desde a semana passada, Givancir Oliveira, resolveu recuar e acabou aceitando um reajuste menor do que o proposto por ele próprio durante as manifestações. O motivo? É que Givancir percebeu que podia ser preso. E ele estava certo. Aliás, ainda pode e deve ser encarcerado, afinal, foram sete dias sem ônibus, tumultos, depredação de ônibus, o que afetou milhares de manauaras.
O acordo, mediado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), garantiu um reajuste de 5,5%, além da compensação das faltas dos grevistas e mais hora extra de 100% dos feriados.
Agora, a Polícia Civil resolveu abrir um inquérito policial para investigar possíveis crimes cometidos por Givancir e pela presidência do Sindicato. O inquérito foi aberto na última segunda-feira, 4, após determinação do juiz Antônio Itamar de Souza Gonzaga.
A polícia vai investigar crimes tipificados em sete artigos do Código Penal Brasileiro, como associação criminosa, incitação à prática de crime e constrangimento sob violência ou ameaça. As penas previstas nos artigos 200, 197, 261, 201, 288 e 286, se somadas, chegam a 17 anos e seis meses de prisão, caso haja condenação.
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