Um grito, um pulo que foi do sofá ao chão e um olhar distante tentando entender o que estava acontecendo. Foi assim que Gustavo reagiu ao saber que estaria no BBB19. Natural de São Paulo, o médico oftalmologista, de 37 anos, sempre teve o sonho de participar do programa e já se inscreveu pelo menos 10 vezes. Ainda durante as etapas de seleção, preferiu terminar um namoro:
"A prioridade na minha vida é o programa. Jamais participaria do meu sonho estando com qualquer pessoa que seja. Só participo 100% solteiro.”
De sorriso fácil e bem-humorado, o participante do BBB19 não nega que faz sucesso com a mulherada. Afinal, são 1,75m de altura, abdômen sarado e conversa boa. Mas o nosso brother também tem um lado "99% anjo e aquele 1% vagabundo". "Esse negócio de namoro sério é complicado. No começo, eu namorava, mas era bagunçado. Eu aprontava. Hoje em dia nem tanto", ri. Aliás, ele já se envolveu com algumas personalidades.
E a pergunta que não quer calar é: vamos shippar o Gustavo com alguma sister?
"Formaria casal se fosse algo natural. Agora, formar por formar, pelo jogo... Não sei. Só estando lá dentro. Mas você pode formar casal com uma pessoa que é queimada fora da casa e ir pro buraco junto", analisa.
Mas se engana quem acha que a vida de Gustavo sempre foi um mar de rosas. Aos 20 e poucos anos, quando cursava Medicina, ele descobriu que tinha ceratocone – doença que faz com que a membrana da frente do olho fique com um formato que lembra um cone – precisou de um transplante de córnea. Por causa disso, decidiu se especializar em Oftalmologia. A longa história que ele conta da batalha de um ano e meio de espera pelo transplante e dos tratamentos que buscou pode ser resumida da seguinte forma: "Não gosto de ficar me vitimizando com isso, de ficar fazendo drama, mas foi um divisor de águas na minha vida".
Se ganhar o reality show, Gustavo quer dividir o prêmio.
"Meio milhão pra mim, meio milhão para dividir em várias partes e dar a pessoas que precisam. E quero fazer um mutirão de catarata".
O que deve tirar o brother do sério é não poder cuidar do cabelo, que é a parte do corpo que ele mais gosta. Todo mês, Gustavo tem o ritual de ir ao cabeleireiro. "Ele faz redução de volume, tipo uma progressiva, seca e passa chapinha. Durante um mês ele aguenta. Quando começar a crescer e perder o produto, eu vou sofrer", prevê.
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