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Júri Marcelaine: Denise se emociona e não confirma caso extraconjugal

01/06/2016 às 13h03
Por: Portal Holofote Fonte: G1 Amazonas
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Advogado de Marcelaine interroga a vítima Denise Silva (foto) (Foto: Jamile Alves/G1 AM)
Advogado de Marcelaine interroga a vítima Denise Silva (foto) (Foto: Jamile Alves/G1 AM)

Denise Silva, baleada no estacionamento de uma academia no Centro de Manaus em 2014, foi a primeira a ser ouvida, na manhã desta quarta-feira (1º), no júri popular que investiga o crime. A socialite Marcelaine dos Santos Schumann - apontada como mandante -  e outros quartos são réus. Marcelaine e Denise seriam amantes do mesmo homem. No júri, a vítima se negou a falar sobre relação extraconjugal.
Em depoimento no Fórum Henoch Reis, Denise disse que não conhecia a acusada, mas  afirmou que Marcelaine costumava ligar para seu marido. Ela contou ainda que já havia sido advertida por Marcos Souto - pivô do crime - sobre uma possível investida da acusada.
Ao ser interrogada pelo promotor Rogério Marques, Denise relatou uma ligação que recebeu de Marcelaine. "Ela pedia para nos encontrarmos para sanar qualquer desentendimentos", conta.
Ao ser questionada sobre a existência de uma relação extraconjugal, Denise pediu para não responder sobre um possível caso amoroso com Marcos Souto. No entanto, ela afirmou que mantinha contato com o homem. "O Marcos me ligava muito e ela achou várias ligações do meu telefone na conta dele", diz Denise.
Em depoimento, a vítima contou ainda que chegou a se encontrar com Marcelaine, após pedido da acusada. "Na situação do Parque do Idoso, eu [ainda] não a conhecia pessoalmente", diz Denise, sobre Marcelaine. "[A Marcelaine] me pareceu amistosa, porém pressionando, de alguma forma, a me afastar do Marcos", conta Denise, sobre o encontro com a socialite antes do crime.
Ainda conforme Denise, ela chegou a receber ameaças. "Eu recebi algumas mensagens de texto com ameaças do tipo 'eu vou contar para o teu marido'", disse Denise.
Ao ser questionada sobre o autor do disparo, a vítima apontou Rafael como autor dos disparos. "Eu vi perfeitamente o perfil dele", disse. "Quando levei o tiro, a Marcelaine foi a primeira pessoa que pensei. Não tenho desafetos", declarou, ainda.
Denise ainda tem a bala alojada em seu corpo. Ela confirmou ter sofrido de depressão após a tentativa de homicídio. "Agora que caiu a ficha e que eu temo mais ainda. Me preocupo muito com a minha família. Me prejudicou em todos os sentidos. Me limitou, eu fiquei depressiva, temerosa, eu não ando só. A minha rotina mudou", relatou a vítima.
Denise contou ainda que se sentia ameaçada e que viu Marcelaine passando em frente à sua casa, no período em que a acusada estava em liberdade provisória.
Durante o interrogatório, imagens do dia do crime são exibidas na plenária. Denise se emociona ao rever imagens do crime.
Júri
O júri popular, composto por sete pessoas, será presidido pelo juiz Mauro Moraes Antony, da 3ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus.
São acusados de tentativa de homicídio de Denise Silva: a socialite Marcelaine Schumann (mandante do crime), 37 anos; o bacharel em Administração Charles Mac Donald Lopes Castelo Branco (na qualidade de partícipes), 29 anos; o segurança Edney Costa Gomes (partícipes), 27 anos; Karem Arevalo Marques (partícipes), 23 anos; Rafael Leal dos Santos (executor), o "Salsicha", 26 anos.
Denúncia
O crime ocorreu no dia 12 de novembro de 2014, por volta das 8h, no estacionamento de uma academia no Centro de Manaus. Denise Almeida estava dentro de um automóvel quando "Salsicha" se aproximou e atirou. A vítima abaixou a cabeça e movimentou o veículo em macha ré. Um dos tiros atravessou o vidro lateral e o projétil atingiu a região do pescoço, alojando na região cervical da vítima.
"Salsicha" é apontado como o atirador. Ele teria recebido R$ 3,5 mil pelo crime. Depois de ser preso, ele confessou a tentativa de homicídio e apontou a participação de outras duas pessoas no crime: Charles Mac Donald Lopes Castelo Branco, que teria negociado o crime com a mandante, e Karen Arevalo Marques, que intermediou o aluguel da arma usada no crime.
A polícia também prendeu Edney por envolvimento no crime. Ele teria sido o responsável por indicar e fornecer contatos de "Mac Donald", primo dele, e de Rafael Santos (autor dos disparos). Edney foi procurado por um vigilante - não identificado - que era colega de faculdade da socialite para cometer o crime. Ele teria recusado uma proposta de R$ 6,5 mil por medo.

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