Mais 40 homens da Força Nacional chegaram a Manaus nesta sexta-feira para atuar nos presídios. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap). Assim como o restante da tropa, os militares pemanecerão até março de 2018 na operação.
A operação da Força Nacional teve início em 10 de janeiro deste ano, após a rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), que durou 17 horas e resultou no maior massacre do sistema prisional do Amazonas. Além disso, foram registradas oito mortes em outras duas unidades e um total de 225 fugas.
A operação tem o apoio logístico e a supervisão dos órgãos de segurança pública do estado. O número de policiais disponibilizado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública obedece ao planejamento definido pelos entes envolvidos na operação.
Massacre
O motim no Compaj começou na tarde de 1º de janeiro. De acordo com SSP-AM, os corpos de seis pessoas foram jogados para fora do presídio, sem as cabeças.
Ao menos 12 agentes carcerários foram mantidos reféns. Outros funcionários que estavam na unidade prisional conseguiram escapar. Presos também foram feitos reféns, mas o número não pôde ser confirmado.
O motim durou mais de 17 horas e, após negociações, os presos libertaram reféns e entregaram as armas por volta das 8h40 (Horário de Manaus) do dia seguinte ao início do massacre, dia 2 de janeiro. Ao todo, 17 armas foram apreendidas.
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